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Deu BO! Ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 15 pessoas foram alvos de uma operação da Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira (3), que investiga um suposto esquema de falsificação de cartões de vacina. Ao todo, seis pessoas foram presas. Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito das milícias digitais. A polícia investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em sistemas do Ministério da Saúde.Segundo as investigações, um grupo ligado a Bolsonaro inseriu informações falsas no ConecteSUS para obter vantagens ilícitas.

O objetivo do esquema era obter certificados de vacinação contra a Covid-19.
A Polícia Federal identificou que as informações falsas foram colocadas nos sistemas do Ministério da Saúde poucos dias antes de Bolsonaro viajar para os Estados Unidos, em dezembro de 2022.

Os Estados Unidos exigem comprovante de vacinação contra a Covid-19 para que estrangeiros entrem no país.
De acordo com o inquérito, foram forjados dados de vacinação de pelo menos sete pessoas. São elas:
  • O ex-presidente Jair Bolsonaro;
  • A filha de 12 anos de Bolsonaro;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • A mulher e as três filhas de Mauro Cid.

Resumo da operação: A PF cumpriu seis mandados de prisão e outros 16 mandados de busca e apreensão, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Jair Bolsonaro foi alvo de um mandado de busca e apreensão e teve o celular apreendido.

O STF também determinou a apreensão do passaporte de Bolsonaro, mas a PF informou que o documento não foi apreendido.
Mauro Cid, que é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e outras cinco pessoas foram presas.

Na casa de Cid, a PF encontrou notas de dólares, que somaram US$ 35 mil, além de R$ 16 mil em dinheiro vivo.

Após a operação, Bolsonaro disse que não tomou vacina e que não houve adulteração nos registros de saúde dele e da filha. Ele não compareceu a um depoimento agendado pela PF durante a manhã desta quarta.

A defesa de Mauro Cid afirmou que vai se manifestar quando tiver acesso aos autos do processo.

Informações: G1

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