Olá, eu sou Amannda Oliveira, pernambucana, formada em História e Serviço Social, técnica em turismo e hotelaria com cursos na área de Produção e Gestão de Eventos, Gestão de Hotéis e Pousadas, Turismo e Meio Ambiente , Gestão Pública, Work Marketing e jornalismo on line. Comecei na blogosfera em 2009 com a ideia de postar um texto aqui e ali dando a minha opinião sobre um pouco de tudo e acabei me apaixonando por comunicação.
De lá pra cá já se passaram alguns anos de um trabalho realizado com amor e personalidade.
Se você já está comigo durante esse período, obrigada. Se está chegando, seja bem vindo.
4 Comentários
Nobre Amannda do Amaral Oliveira Pessoa! Lendo uma mensagem sobre a necessidade premente de dignificar as condições de vida dos professores brasileiros, automaticamente me remeti a um trecho referente a esse assunto, o qual está inserido no livro "Aspectos babilônicos do Brasil", de minha autoria. Por isso o copiei a fim de que você me dê a honra de lê-lo. Eis trecho:
ResponderExcluirE os educadores brasileiros? Ensinar - eis a grandiosa tarefa que está reservada a uma legião de verdadeiros heróis e apóstolos! Sua responsabilidade é enorme em qualquer sociedade. Enquanto muitos de seus discípulos conquistam glórias e fortunas, o professor brasileiro empobrece e fica obscuro em seu canto, apenas com um sorriso de íntimo triunfo a amenizar-lhe os acúleos que ferem e sangram a sua alma. Contudo, é comum neste país supervalorizar o ter em detrimento do ser, portanto, não vale o que somos. E além de as virtudes não serem enaltecidas e premiadas, também nos exige que provemos o que não somos. Afinal, quem valoriza as dificuldades, os fracassos e as virtudes numa sociedade onde apregoa a paranoia do sucesso e estimula a sofreguidão por coisas materiais, em grandíssima parte não essenciais à maioria do seu povo? Mas há de se perguntar: pode o invólucro reivindicar o direito de ser mais importante que o conteúdo? E vale ressaltar que no Brasil os honestos pagam na cruz onde os corruptos os pregam, enquanto grande parte dos potentados da esfera coercitiva elege a contemporização como requisito de supremacia perante a nação. Aqui é onde se pode reforçar uma das ideias de Sólon: “A justiça é como uma teia de aranha: retém os insetos pequenos enquanto os grandes transpassam a teia e ficam livres”. A meu ver, desde muitos anos o Brasil se tornou um ambiente muito propício para que no prazo de cem anos se produza uma “Irmã Dulce”, um “Carlos Drummond de Andrade”, um “Chico Xavier”, um “Josué de Castro”, por exemplos, e em apenas um ano sejam engendrados cem juízes Nicolau, cem “Fernandinhos Beira-Mar”, cem “Josés Roberto Arruda”, cem “Escadinhas”, também por exemplos. E desses quatro últimos citados, de algumas décadas para cá poderíamos fazer uma lista quase interminável. Isso porque, se toda Democracia exige regras, não é exatamente o que vivenciamos neste país. Temos regras cujo maior percentual é elegantemente expresso apenas no papel. Entretanto, na prática, grande parte é exclusivamente em prol das elites. Contudo, para o povão, para o João-Ninguém, na maioria das vezes são omitidas. Observemos a sucessão de falcatruas e formações de gangs para o roubo, agressões e assaltos também praticados por pessoas que integram alto padrão social! E para exacerbar essa outra forma de desgraça nacional, muitos canalhas fazem jus a uma das assertivas de Ruy Barbosa, ou seja, “os canalhas também envelhecem” e, de sobra, muitos vivem como Ronald Biggs viveu no Brasil - o ladrão do trem pagador da Inglaterra -, o qual desfrutou, incólume e despreocupadamente, das delícias especialmente do Rio de Janeiro durante muitos anos. Observação: O mencionado livro encontra-se publicado no site do Clube de Autores.
RIOS BRANCOS
ResponderExcluirnasci em julho
barra do dia quebrando
nuvens parindo tempestade
vento zunindo nas telhas
com vozes de assombração
era um lamento só
gemido só
choro só
os rios brancos se encheram
me acolhendo
os arcos verdes nas serras
se escondendo nas matas
com medo dos elementos
fui embalado em imprecações
mãe-véia me xingando
pela demora de nascer
tive culpa, não
foi a pressa de Deus
que me atrasou
foi a chuva julina
e os trovões sertanejos
que me assustaram
mas, tô aqui
e a cidade que me pariu
ainda espera o rebento
que escapuliu dela
por crises existenciais
Dois grandes crimes contra o Brasil Nação: a perseguição contra Anísio Teixeira=Darcy Ribeiro e a destruição dos CIEPS. Mas há outros em andamento ...
ResponderExcluir👏👏👏👏👏
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