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A mobilização é para cobrar um posicionamento do Governo do Estado quanto às reivindicações da categoria que, até o momento, não houve resposta mesmo após uma paralisação de advertência de 24h, que ocorreu em dezembro do ano passado. A entidade garante que haverá efetivo mínimo exigido pela Legislação nas urgências e emergências durante o período da paralisação das atividades laborais.
Falta de reajuste salarial há cerca de 10 anos com quatro faixas distintas de remuneração está entre os problemas enfrentados pelos trabalhadores. Outro agravante é o salário-base de R$ 774, inferior ao salário mínimo. Falta de insumos, de medicação, de concurso para a regularização do efetivo e de condições estruturais estão entre as queixas dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem.
Conforme o presidente do SATENPE, Francis Herbert, foram realizadas ações para chamar a atenção das autoridades e da sociedade para a grave crise do sistema público de saúde de Pernambuco, a fim de evitar o colapso como aconteceu em outros estados. “Apresentamos um conjunto de propostas para reduzir os problemas enfrentados e, até o momento, nenhuma manifestação do governo. Por isso, não nos resta outra alternativa que não seja a mobilização e a greve geral conforme deliberação da categoria”, denunciou.
A luta por uma assistência de enfermagem segura e livre de danos é um dos objetivos que o SATENPE vem trabalhando, destacou Francis. Para isso, segundo ele, é preciso que algumas questões sejam resolvidas pelo Governo do Estado, considerando os serviços de saúde de sua responsabilidade. “O sucateamento dessas unidades vem causando transtorno à vida dos usuários. É notório para toda a sociedade as constantes filas nas emergências e nos ambulatórios sem falar nos prédios com estruturas em risco, a exemplo do Hospital Getúlio Vargas que tem parte da edificação de um bloco comprometida”, completou.
Thiago Britto
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