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Caso Luiza Margarida esquenta os ânimos na Câmara de Vereadores de Arcoverde

Foto: Amannda Oliveira

A lotação da Casa James Pacheco, lembrava a das sextas-feiras culturais, mas o público que lotava o Plenário Ulisses Brito da Câmara de Vereadores de Arcoverde, na noite de ontem (22), queria ver de perto o desfecho de um assunto que foi destaque nos veículos da imprensa falada e escrita durante toda a semana e que envolvia vereadores que invadiram uma reunião com o intuito de flagrar a colega Luiza Margarida, por um suposto falso atestado e por quebra de decoro parlamentar.

Foto: Amannda Oliveira

O presidente da câmara Everaldo Lira, começou a cessão dizendo que o advogado da casa estava viajando e não pôde se pronunciar em relação ao caso da vereadora supra citada e que a mesa diretora havia decidido convidar a vereadora Luiza para esclarecimentos em uma reunião prevista para acontecer ainda esta semana , onde a mesa analisaria a situação e daria o seu parecer na próxima segunda-feira (29).
O vereador Joel Filho leu a nota emitida pelo Dr. Sharles Góis referente ao assunto.

A vereadora Célia Cardoso solicitou que a casa registrasse que na semana passada no último dia 15 de agosto, ela havia mencionado que a vereadora Luiza Margarida, havia entregue uma declaração médica a casa e não um atestado médico.

Luciano Pacheco, mencionou o ocorrido e falou que a vereadora havia entregue um atestado na Casa James Pacheco , justificando a não condição física de se manter na reunião e no entanto, havia se dirigido a outra reunião com aparentando saúde. O vereador afirmou que mediante a grave denúncia feita contra a vereadora o poder legislativo,  não poderia ter sido omisso. Luciano ainda afirmou que uma gravação com todo o conteúdo da reunião dos agentes de endemia havia sido feita e que chegaria as mãos do prefeito José Cavalcanti para que o mesmo tomasse as devidas providências , reafirmando que a colega de legislatura havia cometido quebra de decoro parlamentar.

Depois disso o assunto acabou girando em torno do caso da vereadora Luiza Margarida. O vereador Joel Filho criticou a postura dos agentes de endemia por se reunirem para confirmar apoio a candidatura da vice prefeita Madalena Britto e lamentou o fato.

Dr. Iram começou o seu discurso lendo a citando trechos bíblicos e terminou com o famoso " que atire a primeira pedra".

A última a se pronunciar foi a vereadora Luiza Margarida, centro do debate da semana. A vereadora se colocou como vítima de um processo que pretende arruinar os seus 18 anos de vida pública. Relembrou dos serviços que presta juntos aos doentes e mais carentes da cidade levando e trazendo de hospitais e mencionou que é por eles chamada de PLANO DE SAÚDE DOS POBRES e afirmou que em momento algum forneceu atestado falso a Câmara , disse que apresentou sim uma declaração médica e que ela havia desobedecido ordens ali prescritas para ir a reunião justificar sua ausência quando a mesma foi invadida pelos colegas. Durante o seu discurso o vereador Joel Filho se irritou e pediu um aparte, negado imediatamente pela colega.

Foto: Amannda Oliveira

Após a pronúncia de Luiza Margarida o vereador Joel Filho mostrou-se extremamente irritado e destacou que por várias vezes afirmou que ela não havia entregue falso atestado e que a casa havia tido uma reunião com a mesma naquela tarde acordando que para que a mesmo pudesse se defender melhor das acusações proferidas a ela, o assunto não seria mencionado na cessão e que ela havia traído a confiança dos colegas vereadores e acusou a vereadora de tramar a queda do presidente da câmara em uma reunião que aconteceu em sua residência e que a mesma havia dito a Everaldo que vereadores tramavam contra ele , mas que ela não estava entre eles.

Mesmo com tanta confusão a Câmara conseguiu aprovar a doação de um terreno a empresa Esquadrias e Móveis Ltda, localizado as margens da BR 232 e que deverá gerar aproximadamente 150 empregos diretos. A Câmara ainda aprovou o projeto que cria o Conselho Municipal de Segurança Pública de caráter deliberativo , dotação orçamentária para a Arcotrans, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO de 2011 e rejeitou o projeto de lei que obrigava agentes públicos a matricularem seus filhos em escolas públicas.

O nosso blog está editando o áudio de alguns discursos e em breve traremos para vocês.

Amannda Oliveira

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2 Comentários

  1. Gostaria que os demais vereadore tivesse mais respeito pelo púbico em geral, pois como foi feito uma repercurção tamanha no caso "atestado falso" poderia ter pelomenos nos deixado ouvir o outro lado da historia, e n ter de tamanha falta de respeito estendido a sessão.

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  2. Se n era mais pra falar no caso "atestado falso" e seria só um esclarecimento da vereadora, pq os demais vereadores não honraram com suas palavras e começaram atacando. Vamos rever os conceitos tbm, falar é muito facil bom mesmo seria cumprir.

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