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Pernambuco autoriza a vacinação contra a Covid-19 para pessoas a partir dos 50 anos

Foto: Pixabay


O Governo de Pernambuco autorizou a ampliação da vacinação contra a Covid-19 de todas as pessoas com idades a partir de 50 anos no Estado, independente de comorbidade ou categoria profissional.

A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira (31), em reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), e pactuada com os secretários municipais de Saúde.

Com a nova deliberação, as cidades estão autorizadas a avançar de forma progressiva a imunização do público de 50 a 59 anos. Isso vai variar de acordo com a realidade de cada município no que diz respeito à disponibilidade de doses.

“Precisamos dar velocidade ao processo vacinal no Estado por meio do critério de faixa etária. Por isso, decidimos ampliar a imunização das pessoas a partir dos 50 anos. Cada município deve definir a estratégia de operacionalização de acordo com disponibilidade de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde. Ao balizar essa faixa de idade, estaremos contemplando também grande parte das pessoas com comorbidades, sem a necessidade de atestado, dando celeridade ao processo de imunização”, explicou o governador Paulo Câmara.

A decisão também levou em conta as análises epidemiológicas, que apontam que a faixa etária entre 50 e 59 anos registra, atualmente, o maior número de pessoas internadas em leitos de UTI.

O quantitativo representa 25% do total de internados em leitos de terapia intensiva na rede pública, além de responderem por 20% do total de óbitos.

Os gestores municipais também foram orientados sobre a importância de organizar a logística para avanço da imunização em seus territórios. Para a nova faixa etária, a recomendação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) é que sejam utilizadas apenas as vacinas recebidas para a 1ª dose. As segundas doses devem continuar sendo administrados para o término do esquema vacinal.

“Estamos deflagrando uma série de medidas para conter o avanço da pandemia em Pernambuco, como a ampliação do número de leitos, a distribuição de concentradores de oxigênio, a montagem da Central Emergencial de Oxigênio e as inúmeras restrições no Plano de Convivência. E as estratégias de vacinação também são essenciais. Continuaremos monitorando os indicadores e, certamente, faremos uma nova avaliação nos próximos dias para analisar o resultado da ampliação da vacina por faixa etária”, reforçou o secretário de Saúde, André Longo.

ASCOM

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