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A exposição "Williamsburg: Paisagem em transformação" de Caique Cunha


Dentro da programação do 27.º Festival de Inverno de Garanhuns está a Galeria Galpão. Localizada na Avenida Dantas Barretos, n.º 34, o espaço agrega exposições fotográficas, projetos de artes visuais, design e moda.
O nosso blog esteve por lá e vai trazer pra você um pouco do que encontramos por lá, só que não será tudo de uma única vez. Afinal de contas, o que é bom deve ser mostrado de forma única.
Logo na chegada a Galeria Galpão, nos deparamos com a exposição “Williamsburg: Paisagem em transformação” do fotógrafo Caique Cunha.

O projeto de cunho documental apresenta a mudança humana e urbana de Williamsburg em Nova York. Segundo Caique " A exposição na verdade, surgiu sem a pretensão de se tornar um projeto. Eu sou formado em administração, e em meados de 2013/2014, eu decidi sair da administração e me manter apenas na fotografia a que eu me dedicava há uns dez anos atrás. Foi uma troca de carreira muito audaciosa né. Por a gente lida a insegurança e o medo, por que viver de arte muito difícil. Então, nesse período eu passei uma temporada em Nova York para estudar um pouco mais de fotografia na Escola de Artes Visuais de Noa York. Era um curso pequeno , voltado para fotografia de teatro que eu já fazia aqui no Brasil. E nessa época eu conheci um fotógrafo americano que se chama Richard Sandler. Richard me influenciava há muito tempo com esse estilo de foto de rua. E quando a gente se conheceu ele me incentivou a fotografar utilizando a máquina analógica. E como eu estava muito próximo dessa região do Broklin, pertinho de Williamsburg . Na época, essa região passava por um processo de gentrificação, que é o enobrecimento de áreas onde as pessoas mais humildes são colocadas cada vez mais para a periferia por não conseguirem pagar o aluguel.


É um processo que fecha lojas pequenas, familiares. Cada vez mais as pessoas iam para a periferia.Quando eu estava vindo para Pernambuco, entrei em contato com a loja " Graceland" para enviar essa imagem pra eles e a loja não existia mais. Ela n~co conseguiu suportar esse processo."





Foto: in (diferença)


Caio começou a registrar a região sem pretensão alguma e quando percebeu estava com o projeto pronto. A Escola de Artes Visuais abriu um edital de exposição individual e como ele não fazia parte de um grupo de teatro deles não poderia participar. Mas mesmo assim escreveu encaminhando o seu projeto , recebendo a resposta positiva da escola que acolheu o projeto devido a importância do registro que havia sido feito.
A exposição fala com você da primeira a última imagem. São fotos analógicas de uma profundidade que emociona.


A Galeria Galpão abre das 16 às 22h. Passe por lá e se encante com as obras expostas por lá.

Amannda Oliveira

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