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Mapeamento de nascentes é intensificado em Garanhuns

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS), vem intensificando os estudos sobre as nascentes de Garanhuns, no Agreste Meridional de Pernambuco. Para analisar o estado de conservação e o uso de recursos hídricos superficiais no município, 12 fontes, localizadas na área urbana e em território de transição entre a zona urbana e a área rural, foram georreferenciadas e avaliadas quanto ao estado de conservação e ameaças. Esses estudos, juntamente com outros que ainda serão desenvolvidos, servirão de base para elaborar, posteriormente, um plano para recuperação de nascentes ameaçadas.

Foto: Cloves Teodorico
O tema central da pesquisa, conduzida pelas pesquisadoras Ana Maria Severo Chaves e Elaynne Mirele Sabino, do Programa de Pós-graduação em Geografia da UFS, é o “Atual quadro socioambiental das nascentes urbanas do município de Garanhuns – PE”. Entre as nascentes mapeadas pelo grupo estão a Pau Pombo, Vila Maria, Pau Amarelo, Bom Pastor, Olho D’água, Serra Branca, Gruta do Magano, São Vicente e Brejo do Columinho – outras quatro nascentes avaliadas não têm denominação oficial e são pouco conhecidas da população.

O servidor da Semarh Adley Gomes, que acompanhou os trabalhos, destaca a importância da ação. “A água é considerada um recurso natural de inestimado valor ambiental, econômico e social, uma vez que todos os setores da atividade humana necessitam desse recurso para desempenhar suas funções. Por isso o levantamento das nascentes de Garanhuns é de grande importância, já que a água é um recurso indispensável para a manutenção da vida tal qual conhecemos no planeta, e que seria uma perda lastimável deixarmos essas nascentes serem degradadas ou esquecidas como patrimônio ambiental natural do município”, finaliza.

Repassando informações de moradores, sobretudo de idosos, além de dados de antigos documentos, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Renato Mattos, também participou das visitas e reforça a relevância das parcerias para a melhoria da qualidade ambiental do município. “Garanhuns possui muitos potenciais, mas também riscos ambientais, que podem e devem ser estudados com o apoio de instituições, sejam elas daqui ou não. A soma de esforços permite efetuar, em menor tempo, com menos recursos e com mais eficiência, as atividades que, sozinhas, as instituições teriam maiores dificuldades”, destaca o titular da pasta.

As atividades de campo para esta finalidade devem voltar a acontecer no segundo semestre deste ano – em conjunto com as pesquisadoras da Universidade de Sergipe.

Cloves Teodorico

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