
Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da Guerra dos Mil Dias,
cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna Tranquilina
Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um exemplo
são os personagens de Cem Anos de Solidão.
Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá.
Passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites; sua adolescência
foi marcada por livros, em especial A Metamorfose, de Franz Kafka. Ao ler a primeira frase do livro, "Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso", pensou "então eu posso fazer isso com as personagens? Criar situações impossíveis?". Em 1947 muda-se para Bogotá para estudar direito e ciências políticas na universidade nacional da Colômbia, mas abandonou antes da graduação. Em 1948 vai para Cartagena das Índias, Colômbia, e começa seu trabalho como jornalista.
Seu trabalho como jornalista foi para o jornal El Universal. Em 1949 vai para Barranquilha e trabalha como repórter para o jornal El Heraldo. Neste mesmo período participa de um grupo de escritores para estimular a literatura. Em 1954 passa a trabalhar no El Espectador como repórter e crítico.
Em 1958 trabalha como correspondente internacional na Europa, retorna a Barranquilha e casa-se com Mercedes Barcha com quem tem dois filhos, Rodrigo e Gonzalo. Em 1961 vai para Nova Iorque para trabalhar como correspondente internacional, mas suas críticas a exilados cubanos e suas ligações com Fidel Castro o fizeram ser perseguido pela CIA e com isso muda-se para o México. Em 1994 funda juntamente com seu irmão, Jaime Abello, a Fundação Neo Jornalismo Iberoamericano.
Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em
1955. Em 1961 publica "Ninguém escreve ao coronel". A obra Relato de um náufrago,
muitas vezes apontada como seu primeiro romance, conta a história
verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado
primeiramente no "El Espectador", somente sendo publicada em formato de
livro anos depois, sem que o autor soubesse. O escritor colombiano
possui obras de ficção e não ficção, tais como Crônica de uma morte anunciada e El amor en los tiempos del cólera. Em 1967 publica Cem Anos de Solidão, livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo,
desde sua fundação até a sétima geração. Este livro foi considerado um
marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir
de então denominado "Realismo Fantástico". Suas novelas e histórias
curtas - fusões entre a realidade e a fantasia - o levaram ao Nobel de
Literatura em 1982. Em 2002 publicou sua autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático. Marquéz apontou como o seu mestre o escritor Norte-Americano William Faulkner.
Tem interesse por cinema e trabalha principalmente como diretor. Em 1950 estudou no Centro experimental de cinema em Roma. Participou diretamente de alguns filmes tais como Juego peligroso, Presságio, Erendira, entre outros. Em 1986 funda Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África.
Em 1.º de abril de 2009 anunciou que não escreveria mais livros.
Abaixo um pouco desse lindo trabalho:
"Nunca deixes de sorrir, nem mesmo quando estiver triste, porque nunca se sabe quem pode se apaixonar por teu sorriso".
"Te amo não por quem tu és,mas por quem sou quando estou contigo."
"Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se."
"A memória do coração elimina as más recordações e magnifica as boas, e
graças a esse artifício, conseguimos superar o passado."
"O problema do casalmento é que acaba todas as noites depois de fazer
amor, e tem que ser reconstruído todas as manhãs antes do café."
"Não passes o tempo com alguém que não esteja disposto a passá-lo contigo."
"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e
humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não
sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode
imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o
orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber
o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a
viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e
voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para
sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a
começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."
"Quem sabe Deus queira que conheças muita gente enganada antes que
conheças a pessoa adequada para que, quando no fim a conheças, saibas
estar agradecido."
Informações: Wikipédia e Site Pensador da Uol
0 Comentários