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Música Brasileira de Luto. Morre a cantora Gal Costa, aos 77 anos.

Foto: Amannda Oliveira


Morreu, nesta quarta-feira (9), aos 77 anos de idade, a cantora Gal Gosta. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da cantora nas redes sociais. Se calou uma das mais belas vozes da música brasileira. A causa da morte ainda é desconhecida.

TRAJETÓRIA
Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 1945 em Salvador, na Bahia, filha de Arnaldo Burgos e Mariah Costa Penna. Sua estreia foi na década de 1960, ao lado de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Tom Zé, Gilberto Gil, no espetáculo Nós, Por Exemplo, em 1964.

Seu primeiro álbum de estúdio foi lançado em 1867, Domingo, com Caetano, incluindo o hit Coração Vagabundo. No ano seguinte, em 1968, Gal participou do disco Tropicália ou Panis et Circencis (1968), um dos mais importantes da história da música do Brasil. Seu primeiro trabalho solo foi em 1969, homônimo, com sucessos como Não Identificado e Que Pena.

No mesmo ano gravou, ela gravou o segundo disco solo, Gal, com hits como Meu nome é Gal e Cinema Olympia. Sua discografia ainda tem outros destaques como Cantar (1974), Água Viva (1978), Fantasia (1981), Baby Gal (1983), Gal (1992), Recanto (2011), entre dezenas de outros.

Um dos marcos de sua carreira, que influencia a música brasileira até hoje, foi Fa-Tal, álbum ao vivo lançado em 1971. O show foi filmado, mas nunca divulgado na íntegra. Em 2017, no documentário O Nome Dela É Gal, trechos da apresentação foram exibidos. Discreta com a vida pessoal, ela teve um relacionamento com o empresário Marco Pereira, de 1991 a 1992.

Atualmente Gal Costa estava viajando com o show "As várias pontas de uma estrela". A música composta por Milton em parceria com Caetano Veloso, lançada em 1982. Com 56 anos de carreira Gal deixou músicas eternizadas na sua voz e que fizeram história na música popular brasileira como “Maria, Maria”, “Fé cega, faca amolada”, ”Cravo e canela” e “Paula e Bebeto”, “Quem perguntou por mim” e “Solar" “Um dia de domingo” (Sullivan – Massadas), “Açaí” (Djavan), “Nada mais” (Stevie Wonder – versão de Ronaldo Bastos), “Sorte” (Celso Fonseca – Ronaldo Bastos); canções icônicas: “Mãe” (Caetano), “Baby” (Caetano Veloso), “Hotel das Estrelas” (Macalé – Duda), “Estrela, estrela” (Vitor Ramil) e temas há muito não levados ao palco: “Estrada do sol” (Tom Jobim – Dolores Duran), “Nua ideia” (João Donato – Caetano Veloso) e “Lua de mel” (Lulu Santos).

Detalhes do velório e sepultamento ainda não foram divulgados.

Amannda Oliveira/G1


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