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Governador demite perito criminal que atuou no Caso Beatriz e se posiciona favorável à federalizacão da investigação

Foto: Heudes Regis/SEI


O governador Paulo Câmara recebeu nesta terça-feira, 28 de dezembro, os pais da menina Beatriz, assassinada há seis anos, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora , em Petrolina. Os pais da menina saíram a pé de Petrolina em direção a Recife no último dia 05 de dezembro, e nesta terça-feira, conseguiram do governador o que vem pedindo a muito tempo; o seu aval para que o caso da morte da filha fosse federalizado. Paulo Câmara demitiu o perito criminal Diego Costa que prestou consultoria de segurança ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora após o assassinato de Beatriz. O perito era sócio de uma empresa de segurança que foi contratada pela escola e, posteriormente, participou da investigação do caso. A exoneração será publicada no Diário Oficial do Estado de amanhã (29/12).

Participaram da reunião a vice-governadora Luciana Santos, do secretário de Defesa Social, Humberto Freire, do secretário da Casa Civil, José Neto, do Chefe de Polícia Civil, Nehemias Falcão, e da procuradora-geral do Estado em exercício, Giovana Gomes e os pais de Beatriz com o grupo de pessoas, entre elas um advogado. O governador assinou um documento onde se coloca favorável à federalização da investigação.

“Estamos totalmente solidários ao sofrimento da família e somos favoráveis à federalizacão do caso. Vamos prestar toda a colaboração necessária, ciente que cabe à Procuradoria-Geral da República ou ao Ministério da Justiça avaliar se estão presentes os requisitos legais para a referida federalização", disse o governador.

Segundo informações do governo de Pernambuco, o inquérito do caso tem 24 volumes, 442 depoimentos, sete tipos diferentes de perícias, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas e foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 2021.

Os autos já haviam sido enviados em 2019, ao Ministério Público de Pernambuco, que requisitou novas diligências. Todas as solicitações foram cumpridas e entregues ao MPPE pela Força-Tarefa criada pela Chefia de Polícia para investigar o caso.

Sobre o pedido de acesso aos conteúdos da investigação por parte de uma empresa privada americana, sem qualquer vínculo com o Governo dos EUA ou suas representações diplomáticas no Brasil, a Secretaria de Defesa Social esclareceu que esse tipo de cooperação não encontra respaldo na legislação brasileira.

ASCOM

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