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Bolsonaro sanciona projeto que revoga Lei de Segurança Nacional

Presidente vetou trecho que pune quem dissemina fake news

Foto: Pixabay

O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto que revoga a Lei de Segurança Nacional, criada em 1983, na ditadura militar.

Bolsonaro sancionou o texto com vetos em relação ao que foi aprovado pelo Congresso.

Um dos trechos vetados pelo presidente previa punição a atos de "comunicação enganosa em massa".

No texto original, esses atos foram definidos como "promover ou financiar, pessoalmente ou por interposta pessoa, mediante uso de expediente não fornecido diretamente pelo provedor de aplicação de mensagem privada, campanha ou iniciativa para disseminar fatos que sabe inverídicos, e que sejam capazes de comprometer a higidez do processo eleitoral."

O presidente é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no chamado inquérito das fake news, que apura a disseminação organizada de informações falsas, com o objetivo de desestabilizar a democracia.

Na justificativa ao veto, o presidente argumentou que o trecho contraria o interesse público por não deixar claro o que seria punido – se a conduta de quem gerou a informação ou quem a compartilhou.

O presidente questionou ainda se haveria um "tribunal da verdade" para definir o que pode ser entendido como inverídico. A justificativa conclui que o trecho vetado poderia "afastar o eleitor do debate público".
Manifestações

Outro artigo vetado previa punição a quem impedisse "o livre e pacífico exercício de manifestação". O argumento do presidente para o veto é que haveria dificuldade para definir antes e no momento da ação operacional "o que viria a ser manifestação pacífica".

Militares

Bolsonaro também vetou trecho que aumentava pela metade o tempo de condenação de militares caso o crime atente contra o Estado de Direito. Previa também a perda de patente ou de graduação.

A justificativa é que isso colocaria os militares em situação mais gravosa e representaria "uma tentativa de impedir as manifestações de pensamento emanadas de grupos mais conservadores."

Informações: G1

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