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Festival Excluso, Eu? deixa legado de profissionalismo de pessoas com deficiência

O Festival Excluso, Eu? terminou no último domingo (28 de fevereiro) e já marcou um legado de protagonismo e profissionalismo das pessoas com deficiência. Durante os quatro dias em que as atrações estiveram no ar, os vídeos receberam cerca de mil visualizações ao todo.

Todas elas colocaram em evidência os desafios que as pessoas com deficiência encaram diariamente, sobretudo o preconceito que a sociedade expõe: o capacitismo.

De cara, a websérie de quatro episódios Birita Procura-se, protagonizada pela palhaça, levantou vários questionamentos, de forma cômica, que muitas pessoas fazem sobre a capacidade dos profissionais com deficiência no mercado de trabalho.

Já o curta-metragem Profanação, da Cia Estela Lapponi, evidenciou várias perguntas que já se tornaram verdadeiros clichês como: “como vocês fazem amor?”, na segunda noite do festival.

Com Pudesse ser Apenas um Enigma, a atriz e diretora cearense Jéssica Teixeira protagonizou um dos destaques das atrações de sábado (27 de fevereiro). Em seu trabalho, ela contou o processo de construção do espetáculo E.L.A e como fez para que recursos de acessibilidade, como a Libras e audiodescrição se tornassem elementos artísticos.

O fim de semana também ficou marcado pelas duas edições do Café com Prosa, bate papos que tiveram transmissão ao vivo e discutiram a participação e o protagonismo das pessoas com deficiências em vários territórios, inclusive, na política e na economia.

Produzido pela Trupe Sentidos, o espetáculo Baú de Histórias foi uma das atrações do último dia. De forma lúdica, ele buscou despertar no público as necessidades de quebrar as barreiras da comunicação e que as realidades podem mudar.

Além dos artistas que protagonizaram as atrações do festival, a maioria dos profissionais que estiveram nos bastidores possui alguma deficiência, na direção-geral, nas artes gráficas, na assessoria de comunicação e outras funções.  

Para a idealizadora do projeto, Ariadne Antico, o Festival Excluso, Eu? mostrou todo o potencial dos profissionais com deficiência envolvidos. “O festival evidenciou a potência dessa galera toda, precisamos seguir ocupando esses espaços, precisamos ocupar todos os espaços”, comentou.

Acessibilidade em primeiro lugar Todos os eventos e materiais de divulgação contaram com recursos de acessibilidade de comunicação: como audiodescrição e intérprete de Libras.

O Festival Excluso, Eu? foi realizado e produzido pela Cia. Casa das Lagartixas Teatro Clube, por meio da Lei Federal Aldir Blanc 14.017/2020 de 29 de junho de 2020, Fundação Cultural Cassiano Ricardo, Prefeitura de São José dos Campos, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal,  com apoio da Ska Web Results e da Luis Daniel Assessoria de Imprensa.

Informações: Luis Daniel

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