Pernambucana de Caruaru, ela assina todas as faixas, que traduzem sua essência. "Esse disco contextualiza em onze canções um retrato sonoro dos sentimentos que empresto à vida. Com uma ânsia quase desesperada, um quase clamor a prestarmos atenção nas horas de maneira que amemos inteiros e vivamos a essência humana que é também nosso estado espiritual e psicológico. Tudo tende a nos distanciar com seus convites tentadores a um banquete já posto à mesa do consumo e perfeição pela aparência. Nossos meios virtuais estão aí a nos aprisionar na nossa própria vaidade. Friso sobre a inversão de valores como na canção 'Quem Disse', passo pelo 'Tempo de Esperas' e encaro a 'Vida Real' tal qual se mostra com seus dentes afiados e cruéis pelas garras da padronização desumana, a que nos é imposta. Meu disco é um grito. É um pedido de socorro sufocado e abafado por essa cegueira vaidosa e desajustada da desigualdade social, amorosa e humana. Mas também é um abraço. Um aceno. Uma porta. Aquela que você escolhe se quer abrir ou não. Mas digo de passagem que bem na entrada eu já pendurei uma placa para não esquecermos: Estamos Vivos" - Isabela apresenta sua proposta melhor do que ninguém.
"Estamos Vivos" foi gravado no Estúdio Tambor (Rio de Janeiro) com produção de Juliano Holanda e Rafael Ramos. O primeiro single, “Tempo de Esperas”, será lançado dia 7 de maio e o álbum no dia 22 do mesmo mês.
Marcus Cesar
0 Comentários