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As cidades de Arcoverde, Carpina e Vitória de Santo Antão estão entre as cidades que receberão unidades da rede de atacarejo " Novo- Atacado e Varejo", a serem inauguradas em 2019 e que deve gerar 1,5 mil empregos diretos e 3 mil indiretos
A marca recém-criada pelos grupos varejistas de origem mineira SFA e Super Cidades, que aportarão R$ 500 milhões, nos próximos quatro anos, no estado de Pernambuco na abertura de 15 a 20 lojas.
A chegada da rede supermercadista ao Estado, que nasce 100% pernambucana, foi oficializada na tarde desta segunda-feira (8) pelo presidente Daniel Costa e pelo diretor comercial da rede, Victor Bretas, em reunião com o governador Paulo Câmara e o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, no Palácio do Campo das Princesas. O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, também integrou o encontro.
“Temos a satisfação de anunciar mais esse importante investimento. Só no primeiro momento, serão investidos R$ 120 milhões, gerando emprego e renda no nosso Estado. É uma nova rede que chega confiando no nosso trabalho, na mão de obra pernambucana e com um olhar para o futuro. Tenho certeza de que, ao longo dos próximos anos, as lojas do Novo vão chegar a cada vez mais municípios de Pernambuco, contribuindo para o nosso desenvolvimento”, destacou o governador Paulo Câmara.
Até dezembro, serão inauguradas quatro lojas, sob investimento total de R$ 120 milhões. A primeira operação abrirá em agosto, no município de Carpina, na Mata Norte. Em seguida, será a vez de Vitória de Santo Antão, na Mata Sul. As obras de terraplenagem nas duas localidades já foram iniciadas. As outras unidades, cujas etapas de licenciamento correm dentro da normalidade, serão abertas no Agreste e no Sertão uma delas na cidade de Arcoverde. No momento, os empreendedores estão em tratativas com os prefeitos.
O mix da rede contará inicialmente com 8 mil itens, entre alimentos perecíveis, não perecíveis, artigos de higiene, limpeza, automotivo, bomboniere e bebidas, dentre outros produtos. “O Novo chega a Pernambuco trazendo uma experiência diferente, literalmente nova, como a própria marca diz. Trabalharemos para que nosso cliente possa sentir mais peso na sacola e menos peso no bolso”, destacou o CEO Daniel Costa, que se inspirou no modelo das feiras livres e apostará nas vendas de produtos a granel dentro de seus supermercados. Entre outros serviços, haverá ainda padaria e açougue.
Cada uma das lojas ocupará 12 mil metros quadrados de área construída e terá 500 vagas de estacionamento. O aporte inicial, por operação, é de R$ 30 milhões, bancado unicamente com recursos próprios. A fim de aquecer o consumo local, os empreendedores também lançarão um cartão de crédito de bandeira própria. “Basta ter o CPF limpo, que o limite de crédito será aprovado na hora”, assegura o diretor comercial Victor Bretas.
Para o secretário Bruno Schwambach, a chegada de mais um grupo empresarial de grande porte e a descentralização dos investimentos são resultado dos esforços da gestão estadual em focar no Pacto pelo Emprego, que busca fomentar o trabalho formal e incentivar a geração de renda na RMR e no Interior. “Temos um olhar especial para o potencial econômico de cada região e estamos conseguindo levar para as cidades de médio porte equipamentos como os do Novo. O que mostra que a gente tem atraído não só a indústria, como também os setores de comércio e serviços. A nossa função é animar os investidores e mostrar que Pernambuco pode agregar valor para suas empresas”, reforçou.
De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, trata-se de um investimento emblemático – primeiramente porque a posição estratégica de Pernambuco, no Nordeste, levou a empresa a escolher o estado para expandir sua atuação em toda a região. “E simbólico também, pelo fato deles apostarem no interior do Estado. A tendência é que todas as operações sejam implantadas em municípios de 60 mil habitantes, 70 mil habitantes. Que já tenham uma pujança econômica que mereça um atacarejo de grande porte”, reforça o executivo.
O recrutamento da mão de obra que será gerada em cada uma das operações ainda não começou, antecipam os sócios proprietários. A partir de junho, vão começar a receber currículos nas cidades contempladas pelos empreendimentos. A seleção para as vagas – entre elas, de estoquista, operador de caixa, operador de empilhadeira, repositor de estoque, açougueiro, gerente e subgerente de loja – será realizada pelo RH da empresa.
Informações: ASCOM
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