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Toinho sempre do Futuro

Ele era um homem à frente do seu tempo. A sua inquietação era notável na ânsia incessante de construir um momento novo para a música brasileira. Os arranjos lhe fervilhavam a cabeça, as ideias escorriam por entre os dedos – bastava fixar os olhos em uma folha de papel e ali nascia uma letra, um projeto, um sonho. Assim é (ele não saiu de nós) Toinho Alves, músico, arranjador, diretor musical e criador/fundador do Quinteto Violado. Falecido há dez anos, vítima de um infarto, está presente na musicalidade e nas lembranças de todos que tiveram o privilégio e sorte da sua amizade, do seu abraço, do seu sorriso largo e fácil.

Hoje, comemoramos cheios de uma saudade boa a vivência e o legado dos seus arranjos e músicas, sem que os nossos ouvidos percam a sonoridade da voz firme, forte e aguda de Toinho, que pensou anos luz na frente do que se fazia na música do país. Essa voz ainda ecoa por entre as muralhas da cidade-teatro da Nova Jerusalém, percorrem e preenchem os corredores de grandes teatros brasileiros e do mundo afora.
Em 22 de agosto de 2018 completam-se 75 anos do nascimento desse gênio da música brasileira, que nos deixou arranjos a exemplo de “Rio Capibaribe”, vencedora de Melhor Arranjo do Festival MPB Shell 1980, realizado pela Rede Globo, como prova do grande maestro que sempre foi.

Um Engenheiro Químico por formação – dos bons, músico, maestro por vocação. De uma Família de músicos, nascido em Garanhuns, começa a vivenciar de fato a música com os Monges Beneditinos do Mosteiro de Garanhuns.
O Quinteto Violado na sua formação atual, presta a sua homenagem e celebra os 75 anos de nascimento de Toinho Alves.

Pedro Francisco de Souza

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