A Edições Câmara está produzindo uma nova versão da Constituição em audiolivro. Atualmente quem acessa a página da Câmara ouve a Constituição narrada por uma voz mecânica. Essa versão recebeu diversas críticas por parte dos usuários, e vai ser substituída em breve pela narração de um locutor.
Segundo Dinorá Cançado, fundadora da biblioteca Dorina Nowill de Taguatinga, Distrito Federal, os usuários de audiolivros preferem quando a leitura é realizada com voz humana. Pensando nisso, a Câmara regravou a constituição com a voz do locutor da Rádio Câmara, José Carlos Andrade.
Ele conta que o trabalho durou mais de um ano, e espera que os usuários fiquem satisfeitos. "Me preocupei muito com essa questão de tentar passar da melhor maneira possível. Facilitar um pouco o entendimento já que nós estamos falando sobre Constituição, os termos jurídicos são mais difíceis, existem palavras difíceis de serem entendidas", afirma Andrade.
Outra vantagem da Constituição em Audiolivro apontada por Dinorá Cançado é a praticidade na sua utilização por qualquer pessoa. “Uma folha em tinta, dá quatro em braile. Então imagine o número imenso de volumes. O audiolivro pode levadi na bolsa, na mão, para qualquer lugar. É possível ouvir enquanto se faz outra coisa, inclusive”, diz.
Para o servidor público, Marcos Ribeiro, que tem baixa visão, o audiolivro gravado com voz humana é mais agradável e facilita o entendimento do conteúdo. “Você compreende melhor. A pronúncia de algumas palavras é mais exata, principalmente palavras estrangeiras, às vezes pronuncia com mais clareza”, avalia.
A mudança no audiolivro da Constituição deve acontecer no mês de outubro, durante as comemorações dos 30 anos da Carta Magna. Os interessados podem acessar a Constituição em áudio na página da biblioteca digital no site http://bd.camara.gov.br/.
Agência Câmara de Notícias
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