Olá meus queridos, quanta saudade de vocês. Após tantos dias de sumiço forçado estou de volta. No último dia 1 de novembro, a minha mãe sofreu um infarto pegando a todos nós de surpresa. Desde então , foram 12 dias de hospital e alguns de recuperação e eu estava com ela em todos esses momentos.
Os dias não tem sido fáceis, não existe nada pior do que ter medo de se perder aqueles que amamos , passar dias morando em um hospital longe de casa e não poder fazer nada em relação a tudo isso.
Hoje a minha mãe está bem, se recuperando e eu pude retomar as atividades aqui no blog e na minha vida. Estava morrendo de saudade de vocês e da energia boa que temos aqui.
Aos poucos vou falar sobre algumas realidades que vivi nesses dias, de algumas coisas que eu vi e vivi que acredito que muita gente já viveu.
A minha mãe foi salva pelo Dr. Waldemar Arcoverde que abriu o consultório dele as onde da noite para atendê-la e ao constantar o infarto, a medicou e nos enviou para o hospital.
Voamos para o Hospital Regional de Arcoverde (público), já que não tínhamos plano de saúde e nem dinheiro para bancar uma internação. Confesso que fui pra lá morrendo de medo dela não ser bem atendida e já buscando na mente uma segunda opção.
No Hospital Regional, ela foi atendida por um médico/anjo chamado Dr. Marcos. Ele a atendeu e a fez passar por uma série de exames, e logo ela foi para a semi UTI. O Dr. Marcos viu a necessidade de um atendimento especializado em cardiologia e a minha mãe foi transferida na madrugada do dia 02 para Recife. Confesso que essa foi a noite mais longa da minha vida. Em uma ambulância que voava com sirene ligada, eu tentava me manter sentada e segurar a minha mãe, que estava com medo da velocidade naquela maca. Dei um jeito na coluna por isso.
Na manhã do dia 02 de novembro, chegamos ao Hospital Pelópedas Silveira, inaugurado na gestão Eduardo Campos.Lá eu aprenderia que os hopspitais públicos podem ser tão bons quanto muitos hospitais particulares.
Mais vou deixar para contar mais depois.
Amannda Oliveira
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