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Artistas revitalizam a antiga Estação de Trem na cidade de Arcoverde


Associação Estação da Cultura, primeiro Ponto de Cultura do Brasil, Organização Não Governamental que nasceu em 17 de novembro de 2001 para dar vida à antiga e abandonada estação ferroviária é revitalizada por seus artistas, reurbanizando o centro da cidade de Arcoverde.
Foto: Rodolfo Araújo
Quando o prédio que no passado era ponto de partidas e chegadas se transforma em espaço cultural e de formação de artistas, não podemos mais dizer que “a vida se repete na estação”, pois a cada dia ela renasce, cria, recria, pulsa arte nas mais diversas linguagens seja no teatro, audiovisual, música, dança, capoeira, artes plásticas, cineclube, exposições, reciclagem ou agremiações. É pouco espaço para tanta criatividade, para tantos artistas que se empenham não somente em dar vazão ao próprio talento, mas se preocupam em repassar suas técnicas através de oficinas ministradas gratuitamente para a comunidade.
                                                                    Foto: Rodolfo Araújo
O ano de 2015 representa mais um marco na história da Estação da Cultura, após ter sofrido um incêndio que destruiu boa parte da estrutura, os artistas resolveram unir forças e revitalizar com recursos próprios o patrimônio que não os pertence, mas que é de uso público, para garantir a continuidade dessa história, garantir que centenas de jovens tenham a mesma oportunidade que outras centenas já tiveram de aprender, de conviver com as diferenças, de praticar a coletividade e utilizar a arte para a transformação, seja a transformação social ou da própria vida.
A revitalização da Estação da Cultura é a prova da força que tem o Movimento Cultural de Arcoverde, numa atitude louvável e que merece o devido reconhecimento mostra toda a sua resistência, criatividade, renovação e independência. Como disse o poeta Friedrich Hebbel, “Não é apenas como general que se conquista o mundo, subjugando-o, mas também como filósofo, penetrando nele, e como artista, acolhendo-o em si e recriando-o”. 
Raphaella Araújo

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