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Cascabulho lança " O dia em que o samba perdeu pra feijoada"


Seis anos depois de "Brincando de coisa séria" a Banda Cascabulho, lança o seu quarto álbum intitulado “O dia em que o Samba Perdeu pra Feijoada”, considerado o mais importante da carreira da banda em 19 anos de estrada. O novo trabalho trabalho foi mixado e produzido por JR Tostoi, tendo o projeto gráfico criado pelo guitarrista e artista plástico Neílton Carvalho.

E “O dia em que o Samba perdeu pra Feijoada” tem um significado muito maior que apenas o quarto disco da banda – é longe de ser mais um. Tem, na sua essência, um Cascabulho denso, original e reinventado, que larga por definitivo os apelos das confrontadas referências iniciais entre a musicalidade Rural e Urbana para aceitar a provocação da música pop, que entra de vez neste caldo como tempero indispensável da panela.

Em todas as faixas de “O dia em que o Samba perdeu pra Feijoada”, a percepção não é de negativa quanto à origem, tampouco de recusa desta natureza conflituosa do Rural unido ao Urbano – que deu o devido reconhecimento à banda nos idos do Manguebeat e que continua imexível. A própria faixa que batiza o álbum revela no som e na letra esta sintonia das referências históricas iniciais e atuais, que quando unida a outras como “Santas São”, “Negra Beleza” e “Retratista” (esta última canção de autoria do cantor Otto) surpreende por delatar este novo Cascabulho, que recita versos, brincando como se fossem mantras, acolhendo uma melodia que, agora, desfila muito mais feminina, fluida e comunicativa.

Trata-se de uma releitura antropológica, um momento onde se assume esta condição híbrida iniciada em 2008, com o terceiro álbum, “Brincando de Coisa Séria”, quando já era possível flagrar o flerte com estas novas sonoridades do mundo pop. Nele foram iniciadas estas experiências, no entanto, fundamentadas, aprofundadas e cristalizadas somente hoje, motivo de sobra pra um Cascabulho em celebração por um ano inteiro, de álbum novo até a chegada dos 20 anos, e no aguardo dos muitos mais festejos e dos muitos temperos ainda por vir.

Conheçam a relação das músicas que compõe:

Bichos de lata (Alexandre Ferreira)
Negra beleza (Magrão/Alexandre Ferreira)
Canção da rua (Alexandre Ferreira)
Retratista (Otto)
São Jorge (Magrão/Públius)
Céu das águas (Alexandre Ferreira)
Seu sonho colorido (Alexandre Ferreira)
O dia em que o samba perdeu pra feijoada (Magrão/Juliano Holanda)
Santas são (Magrão/Alexandre Ferreira)
E seja o que quiser (Alexandre Ferreira)

Informações: ASCOM

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