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Consumidor encontra objeto estranho em garrafa de Skol

(Foto: Paulo Chiari/EPTV)
Um consumidor de Rio Claro (SP) encontrou um objeto estranho dentro de uma garrafa de cerveja da marca Skol neste sábado (21). A bebida seria consumida em um bar, mas Rogério Gomes percebeu o problema antes de abrir a garrafa. O site G1 que deu a notícia tentou contato com a assessoria de imprensa da Ambev, mas não encontrou ninguém para comentar o caso.

Assim que pegou o vasilhame, o consumidor percebeu que havia algo de errado. O líquido estava turvo, com várias partículas e uma substância maior. Gomes, que é formado em química, não soube definir exatamente o que era poderia ser o corpo estranho.


“Fui abrir a garrafa e apareceu o que a gente chama em química de sólidos suspensos, parecia uma falange de um dedo. E eu falei, tem alguma coisa errada. Acho que deve algum problema no processo de fabricação, o que é bem preocupante devido aos coliformes fecais. Fiquei preocupado comigo e com todo mundo que está consumindo isso”, relatou.

Gomes conferiu a data de fabricação e viu que a cerveja ainda está dentro do prazo de validade. O químico disse que ligou para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. O atendente sugeriu a troca, mas ele não aceitou. “A empresa não se preocupou com o lote, com quem está consumindo, não se preocupou com nada”, afirmou. “A providência seria retirar todas as garrafas deste lote imediatamente do mercado e depois ver um parecer do que aconteceu”, disse o consumidor.

Para um consumidor pouco atento o objeto poderia até passar despercebido, já que a garrafa é escura. É somente contra a luz que o corpo estranho em meio ao líquido fica mais nítido. De todas as unidades que estão na geladeira do bar, apenas uma pertence ao mesmo lote da garrafa que apresentou problema. O dono do estabelecimento, que prefere não se identificar, pretende entrar em contato com o fornecedor que fez a venda.

Segundo as informações da tampa e do rótulo da garrafa, a cerveja foi produzida e envasada na unidade de Jaguariúna (SP), na região de Campinas.

Denúncia
O coordenador de Vigilância Sanitária, Agnaldo Pedro da Silva, disse que o consumidor pode formalizar a denúncia e o órgão encaminhará ao Ministério da Agricultura e Abastecimento, que responde pelas cervejas.

O consumidor disse que não iria fazer boletim de ocorrência. “Eu acho que é um caso isolado, eles vão resolver, mas vão ter que me provar que nunca mais ocorrerá algo desse gênero no produto deles”, afirmou.

A assessoria de imprensa da Ambev foi procurada, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso. Em contato com o SAC no fim da tarde deste sábado, a atendente informou que o ocorrido com o produto pode ter sido provocado devido ao armazenamento ou transporte incorreto do próprio estabelecimento onde foi efetuada a compra, ao qual o produto pode ter ficado exposto ao sol, chuva, local abafado ou até mesmo ter sido congelado e descongelado. Isso pode ter feito com que o produto criasse uma aglomeração dos próprios ingredientes causando essa sedimentação.

“Como foi informado que o produto permanece lacrado, o que podemos fazer é retirá-lo para uma análise para saber o que realmente ocorreu com ela e após a retirada nós levamos outra unidade com perfeitas condições de consumo. Se vão ser tomadas alguma providência em relação ao mesmo lote, eu não tenho nenhum tipo de informação”, informou a atendente.

Informações: G1

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