Foto: José Cruz (Agência Brasil)
Foram cinco horas de sabatina e o Ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho, mostrou que não está pra brincadeira e com firmeza saiu-se muito bem na tão esperada " prestação de contas" por um beneficiamento ao estado de Pernambuco criado pela imprensa.
No Congresso a bancada pernambucana compareceu em peso para ouvir e reforçar o apoio ao ministro e enquanto os aliados ressaltavam suas qualidades, a oposição tentava em vão buscar uma brecha, um dado que incriminasse Bezerra e servisse de justificativa para o seu afastamento do ministério. Em vão! Fernando Bezerra Coelho mostrou tim tim por tim tim que os valores empenhados para Pernambuco não batiam com o bicho de sete cabeças criado pela mídia. Em 2011 , o sistema de prevenção de enchentes teve ao todo R$2,2 bilhões empanhados e divididos da seguinte forma: 56% foi para o Sudeste, 24% para Nordeste, 11% para Sul, 5% para o Norte e 4% para Centro-Oeste.
No que diz respeito a divisão por estado, São Paulo recebeu 26%, Rio de Janeiro 18%, Minas Gerais 11% e Pernambuco 9%.
Fernando afirmou que dos recursos pagos por sua pasta 90% foram para Pernambuco, cerca de R$ 98 milhões, o que representa 45% do empenhado. Dos valores totais alocados em prevenção, a pasta da Integração Nacional tem apenas 12% dos recursos.
O restante estaria espalhado em outros ministérios, como o das Cidades e outras pastas.
Bezerra afirmou que as denúncias de irregularidade contra ele tem o intuito de atacar o Partido Socialista Brasileiro -PSB: "O que se quer nessa campanha é atacar não só minha imagem, mas do meu partido. Sei relevar os ataques, sei aceitar as críticas, isso faz parte da democracia, mas é preciso também não atacar e não denegrir a imagem das pessoas."
Na sua apresentação, o ministro afirmou que a liberação dos recurso para a construção de barragens em Pernambuco, teve critérios técnicos avaliados e possuiu o aval de vários ministério além da própria presidenta Dilma Rouseff que na ocasião, veio ao estado e assinou a liberação dos recursos e afirmou categoricamente: "Não foi uma decisão político-partidária. Foi uma decisão técnica. A decisão foi tomada em avaliação técnica, de forma correta, de forma adequada para poder remediar uma situação recorrente que causou prejuízos bilionários. Só no Estado de Pernambuco, os prejuízos materiais dos produtores agrícolas comerciais e industriais ultrapassaram a impressionante cifra de R$ 2 bilhões".
O ministro se saiu muito bem segundo eleitores pernambucanos através das redes sociais, assim como, de avaliação feita por políticos.
Enquanto isso nas manchetes, os jornalistas insistem em dizer que o assunto não está encerrado.
Será que pretendem vencer a presidenta Dilma Rouseff pelo cansaço?
Amannda Oliveira
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