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Carrasco ou mamata? Universitários criam site para estudantes classificarem seus professores.

Site Carrasco/Mamata permite que estudantes classifiquem seus professores / Reprodução

RIO - Uma iniciativa dos amigos Rafael Dahis, estudante de Engenharia da Computação na UFRJ, Igor Blumberg, que faz Engenharia da Computação na PUC-Rio, e Felipe Frajhof, aluno de Engenharia de Controle e Automação na PUC-Rio, está dando o que falar: o site " Carrasco/Mamata ", onde estudantes poderão classificar os seus professores na faculdade como "carrasco" ou "mamata".

A proposta, que tomou como referência o site americano "Rate my professors", funciona de maneira colaborativa. Após se cadastrar no site, ao permitir o acesso aos seus dados no Facebook, é possível também incluir professores que estejam de fora. Lançado às 19h de terça-feira, o site já contava com mais de 10 mil usuários até a noite de quarta.
Entre a ideia inicial e a estreia on-line, passaram-se apenas um mês. Tudo para que o lançamento coincidisse com a volta das férias e as inscrições em disciplina para o segundo semestre. A soma desses fatores explica em parte o sucesso da iniciativa.

- A ideia veio do " Rate my professors ", mas deixamos o site com uma cara carioca, mais simples e cheio de bossa. Pedir para dar estrelinhas ou notas ficaria meio quadrado, parecendo coisa do século passado. Então preferimos ser objetivos e perguntar o que todo mundo quer saber: vai ser mole ou difícil? - explica Dahis, que faz questão de dizer que o nome do site não é pejorativo - Apenas utilizamos as gírias que definem quão rigoroso um professor é nas suas avaliações.

O estudante explica que o desejo dos três era fazer uma experiência viral. Cada um possui os seus projetos paralelos e o "Carrasco/Mamata" serviria de aprendizado. Quando estrearam, já tinham cadastrados cinco mil professores das principais instituições do Rio. E já contavam com forte adesão dos usuários.

- Na UFF, tivemos dificuldade de formar um banco de dados grande, mas os próprios alunos já estão cadastrando porque querem participar também - diz Dahis, que aponta São Paulo como próximo alvo.

Apesar da velocidade do crescimento, é preciso esperar para ver se a iniciativa vai longe. Se depender do entusiasmo dos estudantes em "classificar" seus mestres, parece que sim. Agora, resta esperar a reação dos classificados. Será que os docentes vão gostar?

Fonte: O Globo

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