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Falha humana derrubou voo 447


O Jornal Francês Le Figaro, divulgou na edição desta quarta-feira que a análise inicial do conteúdo de uma caixa-preta do Airbus da Air France 447 aponta "erro dos pilotos" como motivo do acidente que causou a morte de 228 pessoas no dia 31 de maio de 2009.


A informação, porém, não foi confirmada pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), órgão que investiga acidentes aeronáuticos. Segundo o jornal que afirma ter acesso aos dados, a fabricante do avião (AirBus) pode se livrar da culpa. A fabricante, sabendo disso, já informou aos seus clientes que não existe nada de errado com suas aeronaves.

Oficialmente, os investigadores do BEA apenas informam que deverão dispor de elementos para determinar as causas do acidente. “A coleta dos dados das gravações sonoras e dos parâmetros de voo nos dão a quase certeza de que vamos poder esclarecer o acidente”, informou em comunicado o BEA. Encarregado pelo comando das investigações, o escritóio é mais cauteloso: “no estado atual das investigações não se pode tirar conclusão alguma”.

O BEA indicou ainda que somente as informações comprovadas pelos investigadores serão consideradas válidas. “Os investigadores deverão agora analisar e validar múltiplas informações. Trata-se de um trabalho longo e minucioso e o BEA já anunciou que não publicará relatório provisório”, informou o escritório.

Os especialistas do BEA tentam determinar se houve erro humano ou falha em algum equipamento. As duas caixas-pretas chegaram no último dia 12 à França para ser analisadas por peritos. Os equipamentos foram resgatados no início deste mês depois de uma operação de busca, que começou no mês passado a 3.900 metros de profundidade, na costa brasileira.

A expectativa é que sejam divulgados, ainda esta semana, os resultados dos testes de DNA dos ossos das duas vítimas, cujos corpos foram retirados dos destroços do avião. Se os testes forem negativos, as autoridades decidiram que serão suspensas as buscas por corpos. A determinação é do procurador adjunto do Tribunal de Paris, Jean Quintard.
Com informações do Estado de Minas e da Agência Brasil.

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