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Caruaru divulga os homenageados do São João 2011

Israel Filho, Jorge de Altinho e Avenor Lopes
Foto: Divulgação

O São João de Caruaru terá quatro homenageados, foi o que divulgou a Prefeitura da cidade  nesta quarta-feira (20) . O teatrólogo Vital Santos, os cantores Israel Filho e Jorge de Altinho e o sanfoneiro Avenor Lopes serão os nomes que inspirarão a festa este ano. 

Os homenageados ficaram visivelmente emocionados com a homenagem.

Um pouco sobre os homenageados:

Avenor Lopes da Silva

Avenor Lopes da Silva é natural de Santa Cruz do Capibaribe. O sanfoneiro nasceu em 28 de julho de 1947, filho de Maria José de Assis e do sanfoneiro de oito baixos, Rafael Lopes. Chegou a Caruaru em 1965 para integrar a caravana de Ivan Bulhões, com a qual gravou três LPs. Teve participação ativa no elenco artístico da Rádio Difusora de Caruaru e durante esse período fez shows com Luiz Gonzaga, Ari Lobo, Jackson do Pandeiro, Jorge de Altinho, Azulão e Jacinto Silva.

Em 1971, Avenor casou-se com Nanci Batista com quem teve seis filhos. Em 1995,  formou a banda Topazill em parceria com os filhos, genros e noras. O projeto da banda genuinamente caruaruense rendeu a gravação de três CDs.

Israel Filho

Israel Filho iniciou sua trajetória musical nos anos 70, participando de conjuntos de baile com um repertório que misturava canções da Jovem Guarda e da MPB. Em 1975, no auge de sua adolescência, começou a cantar a música nordestina em grupos musicais de Caruaru, sua terra natal. Em 1979 surge uma grande oportunidade, representar a música regional em um grande show ao lado de Luiz Gonzaga, no extinto “Forró Cheiro do Povo”.

Em seguida mudou-se para o Sudeste, e passou a divulgar o trabalho em vários outros estados do Brasil. O ano de 1989 foi um marco na carreira desse artista caruaruense: Israel Filho foi vice-campeão do 15º Festival de MPB em Ilha Solteira (SP), com a música “Saudades da Asa Branca” a primeira homenagem ao Rei do Baião. Já em 1990 conquistou mais um prêmio, o Prêmio Sharp de Música (Ano Maysa), como revelação da música regional brasileira.

Jorge de Altinho

Jorge Assis de Assunção nasceu na Rua Antonio Carlos Ferreira, nasceu em Olinda. Filho de Anízio Brasilino de Assunção e Maria de Assis de Assunção mudou-se ainda na infância para Altinho com sua família quando seu pai, até então proprietário de um posto de combustíveis, decide optar por uma vida mais tranquila.

No início dos anos 70, o passo inicial para uma carreira de sucesso, Jorge criou o grupo musical The Big Boys, logo depois uma pequena orquestra de frevos e por fim um conjunto de chorinho, denominado de: Cavaco & Viola. Separado apenas por 30 quilômetros de Caruaru sempre cultivou o contato com violeiros, aboiadores, sanfoneiros, leitores de cordel entre outros artistas que despertaram no cantor a paixão pela cultura regional.

Em 1974 foi aprovado num concurso para Secretaria de Transportes e Comunicação do Estado de Pernambuco e passou a trabalhar no sertão, onde permaneceu por seis anos. Em encontro casual com o Trio Nordestino surgiu uma grande afinidade com suas músicas, foi daí que o Trio gravou sucessos de Jorge como: “Sapo Cururu”, “O Fole de Ouro”, “A Separação”, “Chamego Proibido”, “Amor Demais” e a clássica “Petrolina Juazeiro” regravada por Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Alceu Valença.

Em 1980, Jorge de Altinho lançou seu primeiro disco gravado pela Emi-Odeon com 12 músicas de sua autoria. O sucesso veio dois anos mais tarde, com a música Capital do Forró, uma homenagem a Caruaru. Hoje, com mais de 41 álbuns gravados entre vinil e cd’s a trajetória de sucesso de Jorge de Altinho.

Vital Santos

Vital Santos fez de Caruaru o palco para o início de sua carreira artística, onde em 1966 foi um dos fundadores do grupo Evolução. Em 1967 escreveu sua primeira peça intitulada “Feira de Caruaru”. O reconhecimento do teatrólogo pernambucano começou a partir de 1968 com a peça: “Rua do Lixo 24” pela qual ganhou cinco premiações no Festival Nacional de Teatro no Rio de Janeiro, realizado em 1969.

Vital percorreu todo o Brasil com a peça “Auto das Sete Luas de Barro”, uma biografia do ceramista Mestre Vitalino que também lhe rendeu diversos prêmios, entre os quais, o prêmio “Moliére”, “Mambembe”, “APCA” (Associação Paulista dos Críticos de Arte), “Governador do Estado” do Rio de Janeiro, “Gralha Azul” de Curitiba.

O teatrólogo foi o criador do primeiro teatro de Caruaru, Teatro Pascoal Carlos Magno. Em 1972 participou da fundação do Teatro João Lyra Filho, onde realizou o primeiro Festival Nacional de Teatro. Juntamente com outros artistas fundou a Companhia Feira de Teatro Popular. Entre suas principais peças destacam-se: “A Menor Pausa”, traduzida para o Francês; “O Demônio está de Branco”, traduzida para o Espanhol; “A Noite dos Tambores Silenciosos”. Também dirigiu o Teatro de Comédia do Paraná; o Projeto Pixinguinha, da Fundação Nacional de Arte – Funarte; além de shows dos artistas Elba Ramalho, Jackson do Pandeiro e Alceu Valença.

Amannda Oliveira

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