O pacto é um instrumento público assinado por diversas instituições e entidades da sociedade civil e governamentais, que busca conquistar avanços nos direitos de mulheres e meninas brasileiras, por meio de um esforço conjunto entre Legislativo, Executivo, Judiciário, sociedade civil organizada e outros parceiros.
O instrumento público vai se valer de ações articuladas e integradas para difundir, promover e fortalecer os direitos humanos das mulheres em dez áreas temáticas:
- Igualdade no mundo do trabalho e autonomia econômica
- Economia do cuidado
- Acesso ao bem-estar e à saúde
- Enfrentamento a todas as formas de violência
- Participação igualitária nos espaços de poder e decisão
- Acesso democrático à cultura, ao esporte, ao lazer e à comunicação
- Planejamento urbano (mobilidade e outros)
- Inclusão e segurança digital
- Meio ambiente e desenvolvimento sustentável, e
- Educação para a igualdade
“São cerca de 17 milhões de mulheres (24,4%) que sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano. Precisamos unir esforços de toda a sociedade para enfrentar esta triste realidade ainda existente em nosso País”, afirmou Celina Leão.
A pesquisa mostrou também que as vítimas de violência doméstica estão entre as que mais perderam renda e emprego durante a pandemia.
O que é o Pacto“Somente com esforço coletivo poderemos combater as diversas formas de violência contra meninas e mulheres e tentar aprimorar ainda mais a legislação para o combate a essa problemática tão grave”, disse a procuradora da Mulher na Câmara, deputada Tereza Nelma (PSD-AL).
Em entrevista à Rádio Câmara, Tereza Nelma apontou que o tamanho da rede de proteção existente é insuficiente para enfrentar o problema. “Nós temos um país imenso como o Brasil, com 5.570 municípios, e nós só temos 139 varas judiciais especializadas na mulher. Como vai dar conta dessa demanda toda?", questionou.
"Se você vai para área das delegacias, nós temos 381 delegacias especializadas na mulher. É muito pouco para combater essa violência. Nós precisamos de mais. Nós precisamos fazer com que o discurso de que a mulher é prioridade seja uma realidade”, cobrou Tereza Nelma.
- campanhas educativas e de conscientização
- implantação de Procuradorias da Mulher nos Poderes Legislativos estaduais e municipais
- adesão ao Observatório Nacional da Mulher na Política
- divulgação ampla da legislação relativa ao enfrentamento à violência contra as mulheres e meninas
- adoção da cota de 50% de assentos para mulheres nos conselhos de administração das empresas
- disponibilização de salas de amamentação nas empresas e creches para filhos de empregados.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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