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Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco faz alerta ao adoecimento coletivo de delegados pode parar Polícia Civil

A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco ( Adeppe), encaminhou um ofício à Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) solicitando a adoção do sistema de trabalho remoto e de rodízio para a categoria. Segundo o documento, a medida tem pro objetivo evitar o adoecimento simultâneo de todos os delegados e delegadas de polícia no Estado e a consequente e inevitável interrupção no trabalho da Polícia Civil de Pernambuco.
A entidade denuncia que a maior parte do efetivo não recebeu os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para atender ao público e conter a transmissão comunitária do coronavírus no Estado. A solicitação foi encaminhada por ofício na segunda-feira (23).



“A maioria dos delegados e delegadas estão sem EPI. Chegaram pouquíssimas unidades, a quantidade é insuficiente. Além disso, o Governo publicou um decreto que obriga os delegados a trabalharem ilimitadamente, sem direito a descanso em regime de PJES (jornada extraordinária sem pagamento de hora extra), inclusive editou também uma portaria que suspendeu férias. Ou seja, a determinação é que todos trabalhem indistintamente ao mesmo tempo, de forma que todo mundo vai ficar doente e o serviço vai parar”, alertou o presidente da Adeppe, Bruno Bezerra. “Está faltando planejamento adequado para lidar com a pandemia”, completou. A Associação lembra que, em situações extraordinárias a exemplo de carnaval e eleições, a Polícia Civil funciona em regime de plantões, de forma a dispersar os locais de atendimento ao máximo possível.

Amannda Oliveira

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