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Defesa Civil realiza inspeção de imóveis em Garanhuns

Foto: Divulgação
Nos últimos dois meses, o índice de chuvas acumuladas superou o percentual previsto para Garanhuns. De acordo com os dados da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), no mês de maio choveu 36% acima da média; já em junho, os registros superaram em 70% o esperado. Só nas últimas 24 horas o monitoramento hidrometeorológico do órgão verificou um índice de 17,7 mm no município. Em precaução às possíveis consequências desses números, a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil (Compdec) está em alerta, monitorando áreas de risco e realizando inspeção de imóveis  interditando quando necessário.

Ao todo, quatro locais foram interditados durante os últimos dias no município. Entre eles, um dos blocos de um condomínio localizado na rua Getúlio Zooby Júnior, no bairro São José, em decorrência da possibilidade de deslizamento de uma encosta no local. Além do imóvel, mais duas residências na comunidade da Liberdade foram interditadas e os moradores retirados pela equipe. Também na comunidade foi feita a interdição da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Liberdade, e todos os serviços de atendimento à população foram transferidos para a UBS Heliópolis, localizada na rua Agostinho Branco, s/nº, próximo à Escola Professora Elvira Viana.

A Compdec também realizou recentemente a interdição dos outros dois blocos do conjunto residencial localizado na rua Desembargador João Paes, no bairro Aloísio Pinto, onde um prédio desabou na última segunda-feira (10). De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Thiago Amorim, a continuidade das chuvas é o principal agravante para que ocorram possíveis deslizamentos e problemas na estrutura de imóveis. “A grande quantidade de inspeções que estamos fazendo se deve principalmente ao grande período ininterrupto de chuvas e dos fatores climáticos adversos. É importante salientar também que as interdições são medidas tomadas em casos de risco, no intuito de preservar a integridade da população”, afirmou.

Orientações  É essencial que a população que reside em áreas de risco como estas esteja atenta à possíveis fissuras ou deslocamento de massa nas barreiras e encostas. Bem como aqueles que moram na parte superior desses locais devem estar atentos se o piso está afundando ou se as paredes apresentam fissuras e trincas, devendo efetuar o desalojamento da área e acionar o Corpo de Bombeiros pelo 193, ou a Defesa Civil no número (87) 99900-3333.

Aquilles Soares

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