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Artesãs de Arcoverde descobrem o poder do artesanato de identidade


A Coordenadoria da Mulher realiza em parceria com a Secretaria Estadual da Mulher, a segunda edição do Projeto Artesãs Empreendedoras. O curso chegou a Arcoverde com a proposta de capacitar as artesãs para o empreendedorismo e através de uma busca sobre a identidade cultural da cidade e de material que poderia ser utilizado pelas artesãs, se chegou a um denominador comum: a importância de trabalhar o artesanato de identidade. Aquele que traduz o que é nosso e nos identifica em qualquer lugar do mundo como o nosso Samba de Coco ou personagens como os Bois.

A professora Marilena Cardoso também mostrou as artesãs que produtos encontrados na natureza como a Algaroba, a cabaça, o angico e a palha do milho são matérias primas ricas e em grande quantidade na cidade. 


Sempre que vamos a uma cidade e queremos levar algo de lembrança, buscamos um artesanato que retrate a cultura local. Em Arcoverde, essa prática nunca foi comum aos artesãos que segundo Nevinha " Esse curso foi pra nós artesão, uma realização. Nós queríamos que Arcoverde fosse identificado com um artesanato específico e não tinha. Saímos fortalecidas desse curso e queremos um voto de confiança dos órgãos públicos para escoar o que produzimos através de feirinhas e eventos que possamos expor os trabalhos."

A coordenadoria da mulher foi fundada em abril de 2016 e vem desenvolvendo um lindo trabalho na cidade, acolhendo mulheres vítimas de violência, dando abrigo as que precisam e capacitando para que essas guerreira possam ter autonomia financeira para se livrar das garras da violência e ter uma vida nova.

O Projeto Artesãs Empreendedoras é uma realização da Secretaria da Mulher de Pernambuco, através de convênio com a Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal e parceria com os Organismos Municipais de Política para Mulheres. 


A culminância do curso acontece na próxima quinta-feira , 02 de fevereiro, com a I Mostra do Projeto Artesã Empreendedora de Arcoverde, às 19h na sede do Coco Trupé em mais um ensaio aberto. 

Amannda Oliveira


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1 Comentários

  1. Excelente notícia! No tempo em que morei em Arcoverde, não havia um DNA arcoverdense em termos de cultura, de artesanato. Agora já há em muitas manifestações culturais, como o Coco, a música, São João... Muito bom!

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