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9.ª Mostra de Cinema no Festival de Inverno de Garanhuns. Filmes desta sexta-feira

Começa nesta sexta-feira (19), a 9.ª Mostra de Cinema no Festival de Inverno de Garanhuns que acontece no Cine Eldorado e cuja entrada é gratuita.

Conheça os filmes e um pouco sobre cada um

15h30 – Meu Pé de Laranja Lima (Dir. Marcos Bernstein) – Brasil – 2012 – 99 min. – Livre
17h10 – Pernamcubanos (Dir. Nilton Pereira) – Brasil (PE) – 2013 – 76 min. – Livre
19h – Doméstica (Dir. Gabriel Mascaro) – Brasil (PE) – 2013 – 75 min. – Livre
21h – Ferrolho (Dir. Taciano Valério) – Brasil (PE) – 2013 – 91 min. – 18 anos


Meu Pé de Laranja Lima 

Zezé, quase 8, vive com sua família pobre no interior. Seus pais são operários e ele é o quarto de cinco irmãos, todos simples, de pouca instrução. Mas Zezé é diferente. Ele é sensível, ele é precoce, ele é um pequeno contador de histórias. Ele é um problema!

Afinal, seu esporte favorito é transformar sua casa e a vizinhança num cenário para suas traquinagens. E elas não são poucas. Mas, como além de sua irmã Glória, que nele reconhece uma alma especial, ele não tem nenhum aliado, Zezé sofre as mais impiedosas surras. Para sobreviver a isso, Zezé usa sua enorme imaginação.
Ele conversa com um passarinho que mora dentro de seu peito; leva seu irmão menor para passear num fantástico zoológico no fundo do quintal de casa...
Mas seu último refúgio é talvez a mais singela, porém a mais bela de suas fantasias: seu Pé de Laranja Lima, uma pequena árvore a quem dá o nome de Minguinho. É com ela que desabafa coisas ruins que lhe acontecem, que comemora uma boa novidade ou que divide suas travessuras secretas.
Porém tudo piora quando seu pai fica desempregado. O pouco diálogo cessa, a mãe está sempre cansada de fazer hora extra, a comida fica mais rala. E a surras de um pai frustrado pioram. Zezé resolve então fazer a coisa mais arriscada do mundo (!): surfar no pára-choque do carro em movimento de Manoel Valadares, o ‘portuga”, a mais temida figura de seu bairro.
Zezé tenta e é imediatamente flagrado, levando uma tremenda palmada. Juntando o ódio por seu pai e a humilhação sofrida, Zezé jura vingança ao seu mais novo inimigo número um...
Mas, de onde menos se espera, surge a mais bela das amizades. Uma amizade em que Manoel Valadares dará a Zezé o carinho e a compreensão que tanto lhe elude, e em que Zezé dará a Manuel um mundo de fantasias e criatividade que nunca imaginou possível.
Uma história de amor e amizade tocante como o mais improvável dos encontros.
O filme tem no seu elenco nomes como José de Abreu no papel de Portuga.

PernamCubanos – O Caribe que nos Une

O Documentário que  inspirou o tema da Virada Cultural no SESC Consolação, que aconteceu entre os dias 18 e 19 de Maio
Documentário sobre as identidades culturais, com ênfase na música e na religião de matriz africana em Cuba e Pernambuco, vistas através dos olhares de duas artistas: uma atriz e diretora de teatro cubana e de uma coquista (interpretadora de coco; ritmo afro pernambucano) e mãe de santo pernambucana, uma em visita ao país da outra. O filme registra o Festival del Caribe, realizado anualmente em Santiago de Cuba e cuja trigésima edição homenageou Pernambuco, que teve sua diversidade cultural representada por uma delegação de mais de 150 artistas.
“As similitudes culturais, musicais e religiosas entre dois espaços de matrizes africanas: Cuba e Pernambuco. Através dos olhares da atriz e  diretora de teatro cubana, Fatima Patterson, e da artista e mãe de santo pernambucana, Bete de Oxum, revela-se o que separa e aproxima Recife, Olinda e Nazaré da Mata a Santiago de Cuba, Bararacoa, Guantanamo, Barrancas, Sierra Maestra e Matanzas. Um retrato do Caribe cultural que ultrapassa os limites geográficos, formado por histórias que se assemelham e entrecruzam.”

Domésticas




Domésticas, filme de 2001 dirigido por Fernando Meirelles e Nando Olival, é uma adaptação de peça homônima escrita por Renata Melo, co-roteirista do filme. Ela pesquisou e entrevistou as empregadas domésticas, ouviu histórias “alegres, trágicas, cômicas, de amor, de morte, de loucura, de doença, de injustiça, de gratidão”. A peça e o filme reapresentam o universo da vida dessas trabalhadoras.
A alforria de uns significa trabalho e meio de vida para outros, os quais são recompensados com salários nem sempre dignos e direitos inexistentes e/ou desrespeitados. As empregadas domésticas são os sustentáculos que permitem às suas patroas e patrões desempenharem tarefas mais “nobres” do que as do lar. Substituem até mesmo mães e pais que, em seus cotidianos atribulados, se poupam da difícil e trabalhosa relação com os filhos. Apesar de tudo, as domésticas são relegadas à invisibilidade, ao espaço das cozinhas e da arrumação da casa. O filme contribui para a visibilidade dessas mulheres, as quais são fundamentais no cotidiano dos lares das senhoras e senhores que podem se libertar do labor doméstico.
Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo, personagens do filme, representam essa multiplicidade de seres humanos que vivem para arrumar a vida dos outros, e muitas vezes não têm tempo, e nem condições financeiras, para cuidar das próprias vidas. Trabalham e trabalham! No entanto, também se angustiam, sofrem e alimentam esperanças e sonhos.
O filme sintetiza a diversidade dos “brasis” que, apesar de antagônicos, coabitam e contribuem para a reprodução mútua do abismo social desigual que marca a nossa sociedade. 
Ferrolho

Longa Metragem pernambucano FERROLHO, dirigido por Taciano Valério e produzido pela Taquary filmes, foi selecionado para a Mostra competitiva Aurora da 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes. O Drama traz Seu Canário (Everaldo Pontes) deixa a arte do barro por achar que tudo virou cópia, causando sofrimento em sua esposa Odete (Zezita Matos). O neto Ferrolho (Paulo Philippe) é torcedor do Central. Nos dias de jogo invade residências para realizar seus desejos enquanto sua mãe, Cassandra (Verônica Cavalcanti), sofre com a morte da amante, vítima de homofobia.



Informações: ASCOM




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