Foto: Ricardo Moura
Para os que vieram à Praça Dom José Lopes na noite de sábado (18/8),
fortes emoções não faltaram. Azulão, Fagner e o Projeto Viva Gonzagão
encantaram o público que prestigiou o último dia do FPNC no Agreste
Central.
“Foi a realização de um sonho. Agora posso dizer que assisti aos
shows do quarteto dos meus músicos prediletos”, comentou o pesqueirense
Edmilson Tenório, ao final do show de Fagner. Ao seu lado, Neide
Chalegre tentou explicar a emoção de estar no festival: “A noite de hoje
está sendo inexplicável. Foi maravilhoso ter visto Fagner cantar
‘Canteiros’. Num show em que o artista cearense cantou vários clássicos,
os fãs que estavam na plateia ainda sentiram algumas ausências. “O show
foi emocionante, mas só faltou ‘Noturno’ para fechar”, disse Maria
Souza, da cidade de Sanharó.
E como o FPNC do Agreste Central não poderia deixar de fazer sua
homenagem ao centenário de Gonzagão, Fagner iniciou seu show com a
música ’A morte do vaqueiro’, de Luiz Gonzaga. “Eu não podia ficar de
fora dessa homenagem, a história da música de Gonzaga continua”,
enfatizou o cantor, que também fez elogios ao FPNC. “Pernambuco está de
parabéns por fazer este festival. Isso é um exemplo de como se deve
tratar a cultura”.
E para encerrar a noite de sábado, com mais homenagens ao Mestre Lua,
o Projeto Viva Gonzagão (com os forrozeiros Santanna, Cezzinha, Nádia
Maia, Cesar Amaral, Terezinha do Acordeon, André Macambira, Roberto
Cruz, Bia Marinho, Rogério Rangel e Beto Hortis) fez uma apresentação
que empolgou o público. “Essa congregação de artistas em prol de uma
causa, juntando vários segmentos do forró gonzaguian, é algo
maravilhoso”, comentou Santanna.
Despedida do Prado
No bairro do Prado, que recebeu um polo cultural durante o festival, teve sua despedida ontem (18/8) marcada pela batida do coco. O Samba de Coco Cancão Piô, cujos integrantes são da própria comunidade, foi o segundo grupo de cultura popular a se apresentar na noite. O som mal começou e uma grande roda se formou na frente do palco, com moradores e músicos arrastando suas alpargatas no chão de terra.
Foto: Costa Neto
Vindo da cidade de Calumbi, o grupo Idade com Dignidade trouxe as
dança de São Gonçalo e mazurca para o Prado. E fechando a programação,
entrou em cena o Samba Coco Trupé de Arcoverde, que mostrou o ritmo das
batidas do tamanco. Cícero Gomes, líder do grupo, fez uma apresentação
como de costume, envolta por interações com o público. “Eu conheço o meu
público durante o show e para mim essa é uma das partes mais
importantes”, contou o criador do Trupé de Arcoverde.
Informações: ASCOM
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