De biografia nebulosa, alguns o consideram brasileiro. No entanto, outra corrente o considera português. Há controvérsia também sobre o local de sua morte: alguns afirmam ser em Pernambuco; outros afirmam ser em Lisboa. Em meio a tanta controvérsia, ele ainda é considerado o peimro poeta do Brasil. Esta informação é citada na obra "Biblioteca Lusitana" de Abade Machaco e em livros de Arthur Mota. Mas, vale salientar, qua tal informação é contestada por historiadores.
Bento Teixeira era filho de Manuel Alvares de Barros e Lianor Rodrigues, além desta informaão sabe-se que ele estudou no Colégio da Bahia e frequentou seminário no mesmo estado após ter vindo com sua família de Portugal em 1567 .
Após confessar que era judeu, teve que fugir para Pernambuco onde começou a trabalhar como professor de artmédica, gramática e língua latina. Em 1584, caou-se com Filipa Raposa, em Ilhéus.
Alegando adultério, Bento Teixeiro assassinou sua própria esposa. Tal fato, o obrigou a fugir novamente, refugiando-se no Mosteiro de São Bento, em Olinda. Isso foi possível devido ao seu direito de asilo, que vigorava até então. Lá, escreveu sua obra-prima: Prosopopéia.
Outra versão diz que Bento Teixeira foi acusado pela esposa de ser
judeu. O poeta teria sido julgado e absolvido pelo ouvidor da Vara Eclesiástica da Inquisição, em 1589. Intimado posteriormente pelo visitador do Santo Ofício, acabou confessando ser seguidor da religião judia. Irritado com a denúncia da esposa, a assassinou, se refugiando no mosteiro já citado. Localizado, foi preso e enviado para Lisboa, em 1595 (?), onde permaneceu até sua morte.Sua obra
- Relações do naufrágio: De acordo com os estudos de Vernhagen, a obra é de autoria de Afonso Luís, piloto de uma nau chamada "Santo Antônio", citado em Prosopopéia.
- Diálogos das grandezas do Brasil: Segundo Capistrano de Abreu, a obra é de autoria de Ambrósio Fernandes Brandão.
Trecinho de Prosopopéia:
''LX
Olhai o grande gozo e doce glória
Que tereis quando, postos em descanso,
Contardes esta larga e triste história,
Junto do pátrio lar, seguro e manso.
Que vai da batalha a ter victória,
O que do Mar inchado a um remanso,
Isso então haverá de vosso estado
Aos males que tiverdes já passado.''
Que tereis quando, postos em descanso,
Contardes esta larga e triste história,
Junto do pátrio lar, seguro e manso.
Que vai da batalha a ter victória,
O que do Mar inchado a um remanso,
Isso então haverá de vosso estado
Aos males que tiverdes já passado.''
Informações: Jornal on line
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