O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) trabalha em
conjunto com o Ministério Público da Bahia (MPBA) e com a Agência
Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para averiguar
a possível formação de cartel dos postos de combustível em Petrolina e
Juazeiro. Durante reunião, ocorrida na 4ª Promotoria de Justiça de
Defesa da Cidadania no final de maio, foram discutidas quais ações podem
ser tomadas pela ANP quanto a possibilidade da agência atuar na fixação
de preços, os quais estariam elevados, bem como medidas que
minimizassem as diferenças do custo dos combustíveis. A denúncia de
cartel foi encaminhada ao MPPE pelo Ministério Público Federal (MPF).
No encontro estavam presentes a promotora de Justiça
de Defesa do Consumidor, Ana Cláudia de Sena Carvalho, a servidora Ana
Carla Mendes Coelho, o especialista em regulação ANP da Unidade
Administrativa Regional do Nordeste, Othon Carvalho, e o analista
contábil do MPPE, Agnaldo Batista Silva.
Na ocasião, ficou definido que a ANP vai realizar um
estudo de mercado de distribuição e revenda em Petrolina e Juazeiro, em
30 dias. A instituição, inclusive, possui registro das vendas com preço e
volume comercializado por produto de todas as distribuidoras. Se as
irregularidades nos preços dos combustíveis forem comprovadas, a agência
deve encaminhar o caso ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) para que um procedimento administrativo seja instaurado.
Para dar continuidade à discussão acerca do possível
abuso do poder econômico, uma reunião com o Sindicato dos Revendedores,
com os representantes regionais, com as distribuidoras e com a ANP deve
ser marcada, depois que um relatório sobre os preços de vendas
praticados pelas distribuidoras e o estudo do mercado de distribuição e
revenda forem feitos pela ANP e entregues ao MPPE e ao MPBA.
Fonte:MPPE
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