Que a saúde no Brasil está na UTI, todo cidadão que é obrigado a recorrer a um hospital público sabe, mas a pesquisa publicada nesta quinta-feira (02) pelo Ministério da Saúde, confirma que o acesso e a qualidade dos serviços oferecidos a população vai mal, vai muito mal.
O índice criado pelo ministério avaliou de 2008 a 2010 os diferentes níveis de atenção (básica, especializada ambulatorial e hospitalar e de urgência e emergência), verificando como está a infraestrutura de saúde para atender as pessoas e se os serviços ofertados têm capacidade de dar as melhores respostas aos problemas de saúde da população.
Os municípios foram avaliados pontuação de 0 a 10 , assim como as regiões, estados e o país como todo com base nas informações de acesso, que retratam como está a oferta de ações e serviços de saúde e sua efetividade.
O IDSUS é formado por seis grupos homogêneos levou em consideração a análise concomitante de três índices: o de Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE), de Condições de Saúde (ICS) e de Estrutura do Sistema de Saúde do Município (IESSM). Basicamente, os grupos 1 e 2 são formados por municípios que apresentam melhor infraestrutura e condições de atendimento à população; os grupos 3 e 4 têm pouca estrutura de média e alta complexidade, enquanto que os grupos 5 e 6 não têm estrutura para atendimentos especializados. A proposta é unificar em grupos cidades com características similares.
De acordo com o índice, o Brasil possui IDSUS equivalente a 5,47. A região Sul teve pontuação de 6,12, seguida do Sudeste (5,56), Nordeste (5,28), Centro-Oeste (5,26) e Norte (4,67). Entre os estados (ver tabela no fim do texto), possuem índices mais altos os da região Sul - Santa Catarina (6,29), Paraná (6,23) e Rio Grande do Sul (5,90). Na sequência, vêm Minas Gerais (5,87) e Espírito Santo (5,79). As menores pontuações são do Pará (4,17), de Rondônia (4,49) e Rio de Janeiro (4,58).
De acordo com o IDSUS 2012, as maiores notas por Grupo Homogêneo foram: 7,08 para Vitória (ES), no grupo 1, e 8,22 para Barueri (SP), no grupo 2. Na sequência, nos grupos 3 e 4, vêm 8,18 para Rosana (SP) e 7,31 para Turmalina (MG). Nos grupos 5 e 6 os destaques foram Arco-Íris (SP) e Fernandes Pinheiro (PR), com IDSUS de 8,38 e 7,76, respectivamente.
Confiram o resultado:
Por Ubirajara Rodrigues, da Agência Saúde – ASCOM/MS
Atendimento à imprensa - 3315-3533/3580
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TABELA 1 – ÍNDICES DOS ESTADOS
Unidades Federativas
|
IDSUS
|
Santa Catarina
|
6,29
|
Paraná
|
6,23
|
Rio Grande do Sul
|
5,90
|
Minas Gerais
|
5,87
|
Espírito Santo
|
5,79
|
Tocantins
|
5,78
|
São Paulo
|
5,77
|
Mato Grosso do Sul
|
5,64
|
Roraima
|
5,62
|
Acre
|
5,44
|
Alagoas
|
5,43
|
Rio Grande do Norte
|
5,42
|
Bahia
|
5,39
|
Sergipe
|
5,36
|
Piauí
|
5,34
|
Pernambuco
|
5,29
|
Goiás
|
5,26
|
Maranhão
|
5,20
|
Ceará
|
5,14
|
Distrito Federal
|
5,09
|
Mato Grosso
|
5,08
|
Amapá
|
5,05
|
Amazonas
|
5,03
|
Paraíba
|
5,00
|
Rio de Janeiro
|
4,58
|
Rondônia
|
4,49
|
Pará
|
4,17
|
Brasil
|
5,47
|
TABELA 2 – ÍNDICES DAS CAPITAIS POR GRUPO HOMOGÊNEO
Capitais
|
IDSUS 2012
|
Grupo Homogêneo
|
Vitória
|
7,08
|
1
|
Curitiba
|
6,96
|
1
|
Florianópolis
|
6,67
|
1
|
Porto Alegre
|
6,51
|
1
|
Goiânia
|
6,48
|
1
|
Belo Horizonte
|
6,40
|
1
|
São Paulo
|
6,21
|
1
|
Campo Grande
|
6,00
|
1
|
São Luís
|
5,94
|
1
|
Recife
|
5,91
|
1
|
Natal
|
5,90
|
1
|
Salvador
|
5,87
|
1
|
Teresina
|
5,62
|
1
|
Manaus
|
5,58
|
1
|
Cuiabá
|
5,55
|
1
|
João Pessoa
|
5,33
|
1
|
Fortaleza
|
5,18
|
1
|
Brasília
|
5,09
|
1
|
Maceió
|
5,04
|
1
|
Belém
|
4,57
|
1
|
Rio de Janeiro
|
4,33
|
1
|
CAPITAIS DO GRUPO HOMEGÊNEO 2
Palmas
|
6,31
|
2
|
Boa Vista
|
5,76
|
2
|
Rio Branco
|
5,56
|
2
|
Aracajú
|
5,55
|
2
|
Porto Velho
|
5,51
|
2
|
Macapá
|
5,10
|
2
|
Amannda Oliveira
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