Uma audiência pública vai discutir na manhã desta terça-feira (06), na Câmara Municipal de Belo Jardim, à partir das 9h30, a possibilidade de organização e implementação do grêmio
estudantil nas escolas do ensino fundamental, médio e técnico das redes
públicas e privadas do município.
Apresentada pela promotora de Justiça Isabelle Barreto de Almeida, a
convocação da audiência pública foi gerada a partir da denúncia de um aluno do
terceiro ano da Escola Estadual Frei Cassiano e líder do movimento estudantil,
segundo a qual as escolas não estavam permitindo a organização de grêmios
estudantis nos colégios.
Ao todo, foram 13 instituições de ensino convocadas,
sendo quatro particulares e oito estaduais.
Segundo a promotora, antes mesmo da audiência, a
posição de algumas escolas já mudou e a permissão para a criar os grêmios foi
concedida.
A resistência das escolas a organização de um grêmio estudantil é de longa data. Segundo professores e diretores, os membros do grêmio tem a função de incentivar a "rebelião" dos alunos a direção das escolas e a autoridade do professor em sala de aula, esquecendo-se que o mesmo, é de fundamental importância também para incentivar os alunos a debater sobre direitos e deveres, política, poesia cultura, sendo muitas vezes um aliado em campanhas contra a violência , drogas etc...
Amannda Oliveira
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