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Empresa de Santa Cruz do Capibaribe que adquiriu contêineres com lixo hospitalar revendia o tecido e fazia pano de chão

Lixo hospitalar apreendido em contêiner em Suape (Foto: Divulgação / Receita Federal)
Foto: Divulgação Polícia Federal

Após apreender dois contêineres repletos de lixo hospitalar na última terça-feira (11), a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária e  fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente foram conferir in loco a empresa do agreste do ramo de confecções acusada de comprar os tecidos contaminados. 

A empresa é especializada em tecido , forros de bolso cortados e panos de chão. os funcionários foram pegos de surpresa e disseram não saber que os tecidos que chegavam sujos eram contaminados, assim como, nunca usaram nenhuma proteção para o manuseio dos mesmos, por não ter ideia da sua origem. 

A fiscalização encontrou tecidos com escritos em inglês e manchas marrons que suspeitam ser sangue.


A loja foi interditada e diversos clientes ficaram chocados ao ver o risco que corriam ao adquirir tecido de resíduo hospitalar. A empresa foi interdita e todo o material apreendido deverá ser inspecionado. Até lá, a loja ficará de portas fechadas.


Os itens foram remetidos do estado da Carolina do Sul nos Estados Unidos, de forma ilegal. 

A Agência de Vigilância Sanitária, também descobriu através da empresa responsável pelos contêineres , informou que mais 14 deles devem chegar a Suape neste sábado (15). A indústria têxtil de Santa Cruz, não foi informada para melhor andamento das investigações.

Opinião da Blogueira

Você já fez compras em Santa Cruz do Capibaribe? Já passou pelas lojas em busca de pijama para você e sua família ? Levou um lençol branco pra casa? E se você levou algo deste contêiner para seu lar sem saber? Já pensou se você tivesse arrumado uma doença advinda desse material hospitalar, não saberia nem de onde veio. A Agência de Vigilância Sanitária, sempre pede que as pessoas lavem as roupas novas com sabão é água quente antes de usar, por que ninguém sabe o que acontece com as peças no caminho até as lojas.

Este caso , nos mostra mais do que nunca que isso realmente deve ser feito. É uma irresponsabilidade e uma desonestidade enorme você expor funcionários e clientes a peças contaminadas saídas sabe-se lá de que hospital.

É coisa pra cadeia mesmo. É preciso moralizar este país.

Amannda Oliveira

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3 Comentários

  1. Amanda, o pior é que mesmo quem nunca foi a Santa Cruz do Capibaribe fazer compras, pode ter comprado esses tecidos contaminados, já que muita gente revende esses produtos em outras praças. ABSOLUTAMENTE INACEITÁVEL! Mais: esse lamentável episódio vai trazer consequencias graves para o pólo fabril de Santa Cruz!

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  2. Verdade ED, fica feio para Santa Cruz, por que não se tem a dimensão que isso pode ter tomado.

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  3. Minha nossa um verdadeiro absurdo, nesse Brasil não falta mas nada vergonha. abraço a todos que fazem esse blog .

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