Foto: Humberto Pradera
O governador Eduardo Campos reuniu-se hoje (31) em Brasília com a presidenta Dilma Rousseff para apresentar o planejamento estratégico das ações de Pernambuco para a Copa do Mundo de 2014. São 78 iniciativas que compõem o leque de obras, ações e programas voltados para a realização do Mundial no estado.
O governador entregou à presidenta um relatório de 74 páginas com o monitoramento de todas as ações em andamento e planejadas para o Estado até 2014. “Recebemos uma bolinha verde na reunião. Pernambuco está com tudo em dia para o Governo Federal, disse. A questão do financiamento para a construção da Arena também foi equacionada através de um entendimento entre o BNDES e o BNB.
Participaram da audiência outros governadores e prefeitos das 12 cidades-sede, além de dez ministros. Considerados os principais entraves, a construção dos estádios, e a reforma de portos e aeroportos recebeu atenção especial. A mobilidade urbana também. A presidenta decidiu que as obras incluídas no PAC Copa que não estiverem em andamento até dezembro deste ano serão colocadas no PAC Mobilidade, programa que não terá um ritmo tão intenso de execução e de repasse de recursos.
Em Pernambuco, estão contidas no PAC Copa as obras dos corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, o Ramal da Copa e o Terminal Integrado de Cosme e Damião. Juntas, elas somam R$ 968 milhões. “Essas obras terão seus editais de licitação lançados em julho e a expectativa é que entrem em construção em outubro”, explica o secretário das Cidades, Danilo Cabral, que acompanha o governador em Brasília.
Após o encontro, houve uma entrevista coletiva. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, falou em nome do Governo Federal. Segundo ele, a presidenta considerou a reunião muito produtiva e apontou duas medidas como prioritárias para a solução de entraves: a necessidade de um regime diferenciado para contratação de obras e um novo marco legal para as desapropriações.
Escalado para falar em nome dos colegas, Eduardo Campos elogiou a iniciativa da presidenta que anunciou a realização de reuniões trimestrais de acompanhamento das obras: “É um importante gesto político da presidenta Dilma colocar o monitoramento dos trabalhos em cima da sua mesa. Agora teremos uma só porta para bater. Esses encontros vão mostrar quais os estados e cidades que estão mais adiantados e gerar uma competição sadia entre as 12 sedes. Ninguém vai querer perder”, disse.
Fonte: SEI
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