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Oxi chega as aldeias indígenas


Enquanto autoridades se preocupavam com avanço do o consumo do Oxi nas entes federativos, os Povos indígenas do Acre, Mato Grosso do Sul e Amazonas começaram a consumir a droga e estão viciados.
Segundo o jornal O Globo, as aldeias esntão localizadas na rota de entrada das drogas no Brasil e chegam por vezes a trabalhar para os traficantes. Próximas às fronteiras com a Colômbia, Bolívia e Peru, as aldeias se tornaram pontos estratégicos para o narcotráfico e recrutamento de mão de obra barata. Não há policiamento. Os índios consomem também crack, cocaína e merla, uma mistura com pasta base de cocaína.
Índios das aldeias Marienê e Seruini, no Amazonas, perto do município de Pauini, na fronteira com o Acre, plantam maconha nas terras indígenas para traficar e consumir. Eles levam a droga para a cidade, vendem para as bocas-de-fumo ou trocam por óleo, açúcar e sabão.
Segundo a índia Sanipa, que vive em Pauini, são os jovens que experimentam e se viciam em merla, em maconha, cocaína e oxi. Os mais velhos não concordam, e há casos de filho  batendo em pai e mãe.
A situação é tão grave que uma indiazinha de apenas 9 anos, moradora de Brasiléia, no Acre, foi parar no hospital após overdose de oxi. “Ela veio numa ambulância, chegou mal, estava desnutrida. Ficou internada por alguns dias, e constatamos que a maioria dos índios de sua aldeia us oxi”, diz Linagina Silva, conselheira tutelar de Rio Branco, capital do Acre.
Em Mato Grosso do Sul, estudo da Secretaria Especial de Saúde Indígena aponta o aumento no número de homicídios e suicídios nas aldeias, acompanhado do crescimento do consumo de drogas como o crack. Os índios da região de Dourados já representam cerca de 60% da população carcerária, a maioria presa por delitos relacionados ao tráfico.
Fonte: Jornal O Globo

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