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Cinto de segurança e cadeirinha são assunto sério

Diariamente uma guerra silenciosa é travada pelas ruas do nosso país. Não, eu não estou falando da violência do tráfico ou dos assaltos a mão armada que infelizmente nos são tão familiares.
Refiro-me aos acidentes de trânsito que anualmente, matam mais de um milhão de pessoas de todas as nações.
É, este dado alarmante, detectado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e que a meu ver, é assustador, possui em sua origem, a imprudência, o álcool, o não uso do cinto de segurança, cansaço, desrespeito a sinalização e o excesso de velocidade; esta mistura perigosa mata só no Brasil 100 pessoas diariamente.

Em 2008, de acordo com pesquisa da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), 88% dos ocupantes dos bancos dianteiros de veículos automotores utilizam o cinto de segurança. Comportamento que reflete ações de educação e fiscalização de trânsito que mobilizaram os cidadãos de forma eficiente.
Os acidentes de trânsito representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Em 2008 foram registradas 22.472 vítimas não fatais de acidentes de trânsito, com idade entre 0 e 12 anos de idade e 802 vítimas fatais de mesma faixa etária (Dados Denatran).
Estes dados nos chamam a atenção para a importância do cumprimento da nova lei que exige o uso do bebê conforto, cadeirinha ou assento de elevação, que pode diminuir drasticamente as chances de lesões graves – e de morte – no caso de uma colisão.

O tema “CINTO DE SEGURANÇA E CADEIRINHA”, da Semana Nacional de Trânsito de 2010, chama a atenção para a nova lei que pretende salvar a vida de milhares de crianças.

Em 2009, com a criação da Lei Seca, os municípios onde a fiscalização foi efetiva, o número de acidentes caiu drasticamente, mas nas cidades do interior, nem sempre existem blits para realizar esta averiguação de forma freqüente e isso deixa brechas para que a irresponsabilidade reine poderosa pelas nossa ruas.

Se cada um de nós fizesse a sua parte, usasse o cinto de segurança, fosse pra casa de táxi ao beber, não dirigisse cansado, dentre outros, teríamos motoristas responsáveis e menos famílias teriam vidas inocentes destruídas.

Na legislação do Brasil, a punição para quem mata no trânsito geralmente é leve. O infrator, geralmente é obrigado a pagar uma cesta básica ou prestar serviços comunitários, o que não traz os que perderam suas vidas de volta e de certa forma, recompensa a irresponsabilidade e a impunidade.

Amannda Oliveira

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