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Pernambuco registra 9.711 casos e 203 mortes por Influenza entre início de 2021 e 23 de janeiro de 2022

Foto: Pixabay

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informa que, desde 2021 até o dia 23 de janeiro de 22, foram confirmados 9.711 casos de influenza A pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), sendo 9.500 do subtipo H3N2 e 211 não subtipados. É importante destacar que esse número não representa a totalidade de casos, uma vez que a vigilância da influenza não é universal.

Do total de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) computados no Estado, que pode ocorrer por outros vírus respiratórios, 1.185 são de influenza A, sendo 1.152 do subtipo H3N2 e 33 casos não subtipados.

Dos casos de Srag registrados, 203 evoluíram para óbito. De acordo com as investigações epidemiológicas e análises laboratoriais, 76 destas mortes foram causadas por agravamento do quadro da Influenza A, sendo 75 do subtipo H3N2 e 1 não subtipado.

Os outros 123 óbitos com resultado laboratorial detectável para influenza A estão em investigação para a causa da morte. Vale frisar que um paciente infectado com o vírus influenza pode vir a falecer de outras causas que não sejam o próprio vírus. 

Os 76 pacientes que vieram a óbito por influenza A eram residentes dos seguintes municípios: Abreu e Lima (1), Aliança (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Camaragibe (3), Catende (1), Condado (1), Escada (3), Ferreiros (1), Garanhuns (1), Goiana (1), Gravatá (1), Ilha de Itamaracá (1), Ipojuca (2), Jaboatão dos Guararapes (8), Jaqueira (1), Joaquim Nabuco (1), Lagoa de Itaenga (1), Limoeiro (1), Macaparana (1), Olinda (7), Palmares (6), Paudalho (2), Paulista (4), Recife (16), São Caitano (1), São Joaquim do Monte (1), São Lourenço da Mata (4), São Vicente Férrer (1), Sirinhaém (1), Timbaúba (1), Vicência (1).

As faixas etárias são: O a 5 (2), 10 a 19 (4), 20 a 29 (1), 30 a 39 (4), 40 a 49 (4), 50 a 59 (4) e 60 e mais (57). Os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza, como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, hipertensão arterial e sobrepeso.

Informações: Diário de Pernambuco

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