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Realizadores pernambucanos lançam game “A Saga do Caboclo de Lança”


O jogo ‘A Saga do Caboclo de Lança’ promete diversão para crianças (acima de 7 anos) e adultos, a partir do universo do patrimônio cultural imaterial e material de Pernambuco. Incentivado pelo Governo do Estado, por meio do Funcultura, o game apresenta como personagem principal o Caboclo de Lança, que combate ‘malassombros’ na sua trajetória pelo estado, percorrendo igrejas e conjuntos arquitetônicos seculares e conhecendo manifestações culturais como frevo e o maracatu. O bolo de rolo, a Feira de Caruaru e o Bacamarte também aparecem durante a saga. O jogo está disponível para o público gratuitamente a partir desta quinta-feira (Dia das Crianças – 12/10), em duas versões: uma online para computador e através do download para plataformas móveis Android. Acesse o site ou baixe o jogo na Google Play.

‘A Saga do Caboclo de Lança’ foi idealizado e desenvolvido pelo designer Matheus Calafange e pelo programador Miguel Diniz, numa produção da Cabra Quente Filmes em parceria com a Perna Cabeluda Games, com o incentivo do Funcultura, Governo de Pernambuco. A trilha sonora e o sound design autorais são assinados pelo músico P3dr0 Diniz, integrante da banda Mundo Livre S/A. e do artista Di Melo.

A proposta do game é proporcionar entretenimento e informação sobre o patrimônio cultural material e imaterial do estado, a partir de uma narrativa de aventura lúdica e bem-humorada, na qual Pernambuco foi invadido por terríveis criaturas conhecidas como ‘malassombros’. “Esses seres assustadores têm como objetivo absorver a alegria e as cores do nosso Estado, que precisa urgentemente de um herói”, conta o designer Matheus Calafange. Nesse contexto é que surge o Caboclo de Lança, figura tradicional do maracatu rural.

Durante a saga, o Caboclo com a flor na boca e lança nas mãos percorre as cidades de Caruaru, Nazaré da Mata, Olinda e Recife e o arquipélago de Fernando de Noronha para combater os ‘malassombros’ e devolver a alegria aos pernambucanos. “Essa foi a forma de divertir e informar que encontramos para criar o jogo, usando tanto referências dos desenhos estrangeiros Adventure Time e Gravity Falls e quanto dos brasileiros Tromba Trem e Historietas Assombradas”, explica o designer Calafange.

Destinado a todo tipo de público, independente da faixa etária, o jogo reúne informações históricas sobre os patrimônios materiais e imateriais da cultura pernambucana, reconhecidos e tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Nacional (Iphan) e pela Assembleia Legislativa de Estado de Pernambuco (Alepe). “O desafio dessa produção foi proporcionar uma jogabilidade agradável no quesito de ação e aventura, agregando as informações sobre cada patrimônio exibido”, esclarece o programador Miguel Diniz.

Ao longo de cada uma das quatro fases do jogo, o usuário passa pelo patrimônio natural do arquipélago de Fernando de Noronha, conhece a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios. Em Nazaré da Mata, passa por canaviais, pelo maracatu e pela Capela de São Francisco Xavier. Na Feira de Caruaru, conhece o bolo de rolo, os bacamarteiros e o forró pé-de-serra. Já em Olinda percorre o casario arquitetônico da Cidade Alta e sobe até o Alto da Sé, onde encontra a Igreja da Misericórdia e barracas de tapioca, vivenciando um Carnaval com boneco gigante, orquestra e passistas de frevo. No Recife, último estágio do jogo, o usuário irá levar o Caboclo de Lança ao Teatro Santa Isabel, Ponte Duarte Coelho e Marco Zero.

Sobre a trilha sonora do jogo, o produtor musical Pedro Diniz afirma que é seguido o formato para a modalidade, porém existe uma evolução com inserções de influências de instrumentos do cancioneiro regional do baião, do movimento armorial e do manguebeat, passando pelas sonoridades e ritmos das manifestações culturais como frevo, o maracatu, o coco e a ciranda. “A trilha é composta dentro de uma harmonia modal que proporciona a sensação para o jogador de movimento e infinidade, além de inserções e misturas entre sons orgânicos e sonoridades 8-bit, o uso de sintetizadores e elementos de música eletrônica”, detalha.

Acesse o site e jogue.

Fonte: Fundarpe

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