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Chuva e pluralidade musical marcaram segunda noite de shows no Palco Mestre Dominguinhos no FIG



A segunda noite de shows no Palco Mestre Dominguinhos foi do cangaço, ao samba de coco, passando pelo funk e chegando ao rock. Quem abriu a noite foi a banda Rogério e os Cabra, comandada por Rogério Diniz. Nos bastidores Rogério falou sobre tocar no Festival: Tocar no fig tem um gostinho especial, por que é no quintal da minha casa.Eu me apropriei do festival, o festival é meu. E eu passo isso para as pessoas, ele é de todos nós, mais é meu é muito meu. As pessoas que vem ao nosso show saem de bucho cheio  do nosso dialeto , as nossas palavras erradas, do que é nosso. Isso é visceral. O que possui 13 anos de carreira, se apresentou pelo décimo ano no evento e trouxe um show com elementos da cultura regional do agreste/sertão pernambucano; através de influências do reisado, coco, xaxado, baião, afoxé , maracatu e have metal e contou com as participações de Rivelino e Paulo Ferreira. Músicas como " Meu Cordel" e " Roçado de fé" estavam entre as músicas do repertório. 




A segunda atração da noite trouxe a influência e as raízes do Mestre Salustiano e a força dos terreiros e do Maracatu rural para o palco. Na sua apresentação, o cantor e compositor Maciel Salú, acompanhado da sua rabeca misturou ciranda, rock, maracatu e trouxe o Maracatu Piaba de Ouro para participar da apresentação. Nos bastidores, Maciel falou a respeito da alegria de participar do festival e da importância de se valorizar a cultura popular à partir das escolas." Nós herdamos do meu pai um trabalho não apenas musical , mais também social. Eventos como o Festival de Inverno são maravilhosos, é sempre muito bom estar aqui , tanto no Palco Mestre Dominguinhos como nos outros. É uma riqueza e encontro da música bonito de se ver." Sobre a importância da cultura popular nas escolas Maciel destacou " As escolas muitas vezes não valorizam nossa arte, não ensinam aos alunos a importância e a história da cultura popular, é preciso mudar essa realidade" .



O terceiro show da noite foi o projeto "Cantos Rurais", do cantor, compositor e poeta Adiel Luna que recebeu o Mestre Bule Bule. A mistura musical de Pernambuco com a Bahia, trouxe ao palco a multiplicidade do forró, samba rural, tirana, coco de roda, cantoria de viola, toada, literatura de cordel e poesia. O show ainda contou com as participações de Bruno Lins (Fim de Feira) e Sérgio fazendo do projeto Cantos Rurais um encontro único.


A cantora Alice Caymmi, neta do compositor soteropolitano, Dorival Caymmi subiu ao palco com uma série de batidões do funk, passando pelo axé. No repertório músicas do DVD Senhora dos Raios com músicas como "Meu Mundo Caiu", " Sou Rebelde" e " Jasper".


Chovia torrencialmente quando a cantora e compositora Baby do Brasil subiu ao palco para encerrar a noite. A carioca trouxe ao palco canções evangélicas e relembrou sucessos como "A Menina Dança" , " Telúrica" e "Menino do Rio".
Hoje, à partir das 20h, sobem ao palco Cafuringa e Banda, Donas, Zé Brown, Ifá e quem encerra a noite é o compositor e cantor Zeca Pagodinho com o show o Quintal do Zeca.

Amannda Oliveira


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