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Dez anos depois, Leila faz segundo disco com o cancioneiro de Menescal

 Foto;João Wainer

Leila Pinheiro dá novamente voz ao cancioneiro de Roberto Menescal em disco previsto para ser lançado no segundo semestre deste ano de 2017, sinalizando mudança de planos fonográficos. No primeiro semestre de 2016, a cantora paraense alinhavou álbum de voz e piano em que interpretaria músicas como Súbita primavera (parceria ainda inédita de Moacyr Luz e Fátima Guedes), Outra vez, nunca mais (Sueli Costa e Abel Silva, 2003) e Caso de amor (Wagner Tiso e Milton Nascimento, 1985).

Idealizado para a gravadora Joia Moderna, o álbum chegou até a ter título cogitado – Disco de tristeza, nome de então inédito samba-canção de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro – e gerou (excelente) gravação demo, feita no estúdio mantido por Leila na casa da artista, na cidade do Rio de Janeiro. Contudo, Leila – cujo último disco foi o EP independente Por onde eu for (2015), lançado há dois anos – optou por priorizar álbum em tributo aos 80 anos de nascimento do compositor e músico carioca Roberto Menescal, a serem festejados em 25 de outubro de 2017.

Cabe lembrar que, há dez anos, Leila lançou CD e DVD, Agarradinhos (2007), gravado com Menescal, artista importante na carreira fonográfica da cantora por tê-la convidado, em 1988, a gravar o disco Benção, Bossa Nova, lançado em 1989 no Japão (para cujo mercado o álbum foi encomendado em tributo aos 30 anos da Bossa Nova) e no Brasil com grande sucesso. Sem bisar o êxito artístico e comercial do álbum de 1989, Agarradinhos foi projeto centrado no cancioneiro de Menescal, mas com repertório aberto para músicas de outros compositores. Já o álbum que sai no segundo semestre deste ano de 2017 é inteiramente dedicado à obra de Menescal.

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