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Coautor de sucessos como 'BR-3' e 'Sá Marina', Tibério Gaspar sai de cena


Há 50 anos, o nome de Tibério Gaspar Rodrigues Pereira (11 de setembro de 1943 – 15 de fevereiro de 2017) começou a circular com ênfase na cena musical brasileira, na era dos festivais. Foi a partir da parceria firmada em 1967 com o pianista e compositor carioca Antonio Adolfo que Tibério teve iniciada a carreira que atingiu o auge criativo na segunda metade da década de 1960. Decorrido meio século do início da carreira, o compositor, violonista e produtor musical carioca saiu hoje de cena na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), aos 73 anos, vítima de septicemia. O artista, que tinha passado mal em 29 de janeiro, estava internado há cerca de duas semanas em hospital do Leblon, bairro da zona sul do Rio.

Tibério Gaspar, para quem não liga o nome à música, foi parceiro de Adolfo em sucessos como Sá Marina (música lançada em 1968 por Wilson Simonal), Teletema (canção da trilha sonora da novela Véu de noiva, propagada em 1969 na voz de Regininha e, a partir do ano seguinte, na voz de Evinha) e BR-3 (defendida com sucesso por Tony Tornado no V Festival Internacional da Canção), para citar os três maiores sucessos de Tibério como compositor.


Menos popular, mas também meritória, a parceria de Tibério com o compositor Guilherme Lamounier gerou álbum lançado em 1973 por Lamounier. Tibério foi também produtor de shows e chegou a dirigir a cantora carioca Elza Soares em show de curta memória intitulado Passaporte. Violonista conceituado, Tibério não era cantor, mas gravou discos com a obra autoral. De todo modo, é como compositor de músicas da época dos festivais que Tibério Gaspar deixa o nome gravado na história da música popular do Brasil.

Mauro Ferreria/G1

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