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O que será da música brasileira? Vamos sobreviver a tanto lixo?


Que música toca o seu coração? Quais as músicas que são trilha sonora da sua vida? Em um mundo onde a boa música é tida como velha e o lixo auditivo tentar se intitular de MPB, me pego pensando que os meus ídolos da música são os mesmos desde sempre. E não é resistência ao novo não. A verdade, é que a boa música vem lutando para se manter viva, não por falta de renovação, mas por falta de espaço. Em Pernambuco , só no ano de 2014, foram lançados mais de 215 discos, e eu tenho certeza que seu seu perguntasse a vocês o nome de dez deles, provavelmente vocês não saberiam.

A verdade, é que para bancar a cultura popular ou a mpb não existe dinheiro, por que dificilmente você verá alguma mulher seminua dançando no palco enquanto canta ou letras que só falamde nos sofrer um retardo mental. 

A música de plástico parace uma praga que se espalhou pelo país e que se não houver uma promoção de melhorioa de qualidade de conteúdo, seguiremos um caminho sem volta. O próprio Ministério da Cultura criou a Lei Rouanet e quando você vai conferir de perto a relação de projetos aprovados percebe claramente que a água (recursos públicos), corre sempre para o rio ( quem já tem dinheiro). 

As nossas festas tradicionais correm um sério risco de se perderem, de terem suas tradições corrompidas ou interrompidas por que os órgãos públicos caíram na besteira de optar pelas bandas que arrastam multidão. O engraçado, é perceber que para atrair público para as festas, são montados vídeos cheios do colorido da cultura poopular que os turistas quase não encontram quando chegam nas cidades. Em uma grande manobra de propaganda enganosa.

Os meus ídolos ainda são os mesmos. Eu ainda escuto Chico Buarque, Elis Regina, Paulinho da Viola, Ivan Lins, Guilherme Arantes, Raul Seixas. Tenho amor pela obra de Capiba, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Lenine, Silvério Pessoa, Som da Terra, Nádia Maia, Geraldinho Lins, Marron Brasileiro, André Rio, Paulinho Leite, Tonino Arcoverde, Fim de Feira, o Coco das Irmãs Lopes, o Trupé e o Raízes de Arcoverde e tudo aquilo que me identifica como pessoa, seja como cidadã ou seja intelectualmente.

Gosto do que me faz pensar e não das lavagens recebrais vendidas o tempo todo no rádio e na tv e que nos chama de burros ao dizer que vamos consumir aquilo como se não conseguissemos pensar por conta própria.

Sei que muita gente vai odiar esta postagem, mas isso é sinal de que esta pensando e isso é muito bom.

Amannda Oliveira

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