Os acusados da morte de Luiz Antônio Esteves de Brito, o “Nenca Brito”, como era chamado o advogado criminalista, de 46 anos, vão a júri popular nesta quinta-feira, dia 03, às 8h30, no Fórum de Arcoverde, Sertão do estado. O julgamento será acompanhado por representantes da OAB-PE. Para tanto, o presidente da Ordem em Pernambuco, Pedro Henrique Reynaldo Alves, designou o presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas do Advogado, Maurício Bezerra Filho; e o presidente da Subseccional de Arcoverde, César Ricardo Bezerra Macedo.
“Vamos acompanhar o caso de perto, esperando registrar, com êxito, a condenação dos réus, a punição de um crime brutal de um profissional em pleno exercício de sua profissão. Este é um crime que afeta não só a advocacia, mas também toda a sociedade. É um atentado contra o estado de direito”, destacou Pedro Henrique.
Com ativa participação em lutas pela cidadania no município de Arcoverde e região, Nenca Brito foi assassinado no dia 03 de março de 2009, quando saia de seu escritório, em Arcoverde. As investigações indicam que um dos acusados, Wlademir Alves Brito, conhecido como Vla, se passou por cliente e efetuou quatro disparos com um revólver. O outro acusado, Antônio Pedro “Colo”, teria participado do crime intermediando a negociação entre o mandante e o executor, além de ter conduzido este até o local do crime e de ter facilitado a sua fuga.
Como autor intelectual do crime, o inquérito policial aponta Roni Jairo, que teria mandado matar o advogado Nenca Brito – de quem era cliente –, por dever dinheiro a ele e por estar insatisfeito quanto a sua atuação num processo que o envolvia. Além de advogar, Nenca era vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Arcoverde.
Informações: OAB-PE
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