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Médicos fazem protesto contra planos de saúde nesta quarta-feira.


Nesta quarta-feira (25), acontece o Dia Nacional de Advertência aos Planos de Saúde. Em todo o país, médicos  conveniados vão se manifestar contra os baixos honorários e a interferência das operadoras na relação ética dos profissionais com seus pacientes. O movimento é um alerta sobre a insatisfação dos médicos com os serviços prestados pelos planos de saúde, o que afeta 46 milhões de brasileiros usuários da rede suplementar.  É importante que a população – em especial aqueles que pagam planos de saúde – entenda os motivos do protesto e apoie os médicos.  

Em Pernambuco, o movimento médico aprovou uma paralisação seletiva contra os planos de saúde que não utilizam a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) como referência. Por honorários justos e CBHPM já! Esse é o mote contra a exploração dos planos de saúde. 

Na programação – Caminhada pela CBHPM – às 08h, Memorial da Medicina (Praça do Derby), café da manhã com atrações culturais, bonecos gigantes, bacamarteiro, maracatu e caminhada, com ato público em frente à Associação Médica, às 09h.

Planos de saúde que não adotam a CBHPM como referência: Amil (Medial Saúde, Saúde Excelsior, Grupo Saúde); América Saúde; Bradesco Saúde;Sul America Saúde; Hapvida; Norclínicas/Intermédica/Notredame; Real Saúde, Meridional; Golden Cross; Geap; Unibanco; Allianz; AIG Saúde;Gama Saúde e Medservice.

A Pauta Nacional de reivindicações 2012 consiste na recuperação das perdas referentes aos valores pagos por honorários e procedimentos (que  devem ser negociados em conjunto e em bloco, tendo como referência a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM); melhoria dos contratos, com estabelecimento de índice e periodicidade anual de reajuste; e critérios para credenciamento e descredenciamento do profissional e para as glosas, com o objetivo de preservar a autonomia do médicos. Asentidades médicas de todo o país convocam as operadoras de planos de saúde para negociação e também pedem à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a fixação de parâmetros adequados de contratualização dos profissionais junto às empresas.

Colaboração: Mario Fernando Lins (Presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos)

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