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Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco apresenta exposição em homenagem a Bajado


O Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC-PE) presta uma homenagem a um dos mais importantes artistas plásticos do estado, o pintor Bajado, com a exposição “Salve o Meu Carnaval”. A mostra coletiva conta com telas dos artistas plásticos Paulo Perdigão e Rosa Rendall, além de obras do próprio homenageado. A exposição fica em cartaz entre 03 de fevereiro e 04 de março.
“Salve o Meu Carnaval” celebra o centenário de nascimento de Euclides Francisco Amâncio, o popular Bajado. A exposição toma a Sala de Convidados Especiais, na sede do MAC-PE, com 40 telas que revelam através de suas cores todas as nuances do carnaval pernambucano, em especial o de Olinda. As obras, originalmente pertencentes à coleção particular do senhor Eliezer Barros, foram cedidas ao museu pelo colecionador. 

No salão principal do museu, localizado no térreo, estão expostas mais 60 telas naifs. A maior parte das obras é da pintora pernambucana Rosa Rendall que fez um trabalho minucioso de pesquisa, na qual retratou manifestações carnavalescas de diversos municípios do estado. Completam a exposição, obras de Paulo Perdigão que mostram também a sua visão sobre os festejos carnavalescos no estado.
BAJADO - Artista plástico, chargista, letreirista, cartazista, pintor de quadros e murais, o artista plástico conhecido mundialmente como Bajado, nasceu no dia 9 de dezembro de 1912, no município de Maraial, no Estado de Pernambuco. O apelido Bajado surgiu na infância por causa de uma brincadeira, durante um jogo de bicho, seu passatempo preferido. Bajado mudou-se para Catende, outro município pernambucano, ainda adolescente, indo trabalhar como ajudante e pintor de cartazes de filmes de faroeste, onde ficou até 1930. Quatro anos depois, foi morar no Recife, onde arranjou um emprego como letreirista de cartazes e operador de máquina do Cine Olinda, função que exerceu até 1950. O artista prestou uma grande homenagem ao bloco carnavalesco “Donzelinhos dos Milagres” que estava encerrando, para sempre, os seus festejos de carnaval, pintando na parede de sua sede os versos: "O mar que levou a praia, levou também Donzelinhos." O gosto pela arte se manifestou quando Bajado retratou os clubes carnavalescos de Olinda, Pernambuco, Pitombeira dos Quatro Cantos, Elefante,O Homem da Meia-Noite, Cariri, Vassourinhas, assim como o frevo rasgado na Ribeira, Largo do Amparo, Varadouro, Praça do Carmo. Em 1964, junto com alguns amigos de profissão, inaugurou o Movimento de Arte da Ribeira, em Olinda, onde passou a expor seus trabalhos.

Fonte: Fundarpe

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