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Pernambuco perde um mestre: Lula Cortês

Compositor, escritor, cozinheiro, cantor e artista plástico. Essas eram qualidades pertencentes a um pernambucano que partiu na madrugada deste sábado (26) e que deixou Pernambuco triste e também mais pobre de cultura : Lula Cortês. O gênio que misturou ritmos nordestinos ao rock nos deixou aos 61 anos após perder uma luta desigual contra um câncer na garganta. Ele estava hospitalizado no Hospital Barão de Lucena no Recife. O velório acontceu às 11:00h na Câmara de Vereadores de jaboatão dos Guararapes e o enterro no Cemitério da Muribeca. Infelizmente muita gente não conhecia o trabalho desse grande artistas e a nossa mídia quase não falou sobre a sua ida, mas a sua genialidade vai fazer falta.

História (Wikipédia)
Em dupla com Lailson, lançou no início de 1973 o álbum Satwa, o primeiro disco independente da música brasileira moderna, com a participação de músicos que depois ficariam consagrados, como Robertinho de Recife. O álbum chegou a ser relançado na década de 2000 nos Estados Unidos pela gravadora Time-Lag Records.
Em 1975, lança o raro e cultuado álbum Paêbirú em dupla com Zé Ramalho.Quase todas as cópias do álbum foram destruídas em uma inundação, tornando-o muito difícil de ser encontrado. O álbum foi relançado em 2005 pela gravadora alemã Shadoks Music e em 2008 na Inglaterra pelo selo Mr. Bongo (MRBCD050).
Ainda em 1976 fez parte da banda de Alceu Valença. Após isso, gravou alguns álbuns solo pela gravadora Rozenblit que nunca foram lançados. Entre eles está Rosa de Sangue, que em 2009 foi finalmente lançado pela gravadora estadunidense Time-Lag Records (Time-Lag 041). Em 1980 finalmente teve um álbum solo lançado, chamado "O Gosto Novo da Vida", pela gravadora Ariola.
Desde os anos 1980, a maioria de seus trabalhos tem sido produzidos com a banda Má Companhia.  Côrtes também não deixou de fazer algumas colaborações com Zé Ramalho em outros álbuns, incluindo o álbum de estreia do cantor de 1978Zé Ramalho, o De Gosto de Água e de Amigos de 1985 e o Cidades e Lendas de 1996.
Também publicou livros de poesia.


O Clone

Fica difícil
Porque isso pra mim não é só um ofício
Eu podia ser político e fazer comício
Mas prefiro dar uma bola e vir cantar

Eu falo tudo
Dou minha opinião sobre esse mundo
Às vezes de tão triste eu vou mais fundo
Exponho a minha alma na bandeja

E você veja,
Não se trata de plágio ou coisa parecida
É só minha emoção, isso é somente a vida
É rock'n'roll na veia e nada mais, 
nada mais, nada mais, nada mais

Eu busco paz
No tempo em que seu rosto se esconde
Um monstro atrás da capa como um conde
Sugando o que nos resta de alegria

Digo bom dia
Às transeuntes desta rua fria
Saindo de um pub com as mãos vazias
E a alma transparente e bem lavada

Isso é um clone
A força que ele emana é que nos une
São três ou quatro acordes que se fundem
E rock'n'roll na veia e nada mais
nada mais, nada mais, nada mais

Fica difícil
Porque isso pra mim não é só um ofício
Eu podia ser político e fazer comício
Mas prefiro dar uma bola e vir cantar

Eu falo tudo
Dou minha opinião sobre esse mundo
Às vezes de tão triste eu vou mais fundo
Exponho a minha alma na bandeja

Mas você veja,
Não se trata de plágio ou coisa parecida
É só minha emoção, isso é somente a vida
É rock'n'roll na veia e nada mais, 
nada mais, nada mais, nada mais

Digo bom dia
Às transeuntes desta rua fria
Saindo de um pub com as mãos vazias
E a alma transparente e bem lavada
bem lavada, bem lavada, bem lavada

Isso é um clone
A força que ele emana é que nos une
São três ou quatro acordes que se fundem
E rock'n'roll na veia, rock'n'roll na veia
rock'n'roll na veia...

Amannda Oliveira

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