Foto: Amannda Oliveira |
Pela primeira vez uma lei estabelece responsabilidades compartilhadas entre governo, indústria, comércio e, é claro, nós consumidores.
O governo irá gerir os resíduos, dispor recursos para capacitação dos catadores pelas prefeituras, a indústria deverá apresentar projeto de remoção e destinação de entulhos em construções e recolhimento dos resíduos remanescentes após o uso e fabricantes de material tóxico como pilhas, lâmpadas eletroeletrônicos deverão implantar sistemas de recolhimento de itens e nós, teremos que separar de forma adequada o lixo na nossa casa.
A partir de agora, as prefeituras não poderão mais criar lixões e terão um prazo dado pelo governo federal para desativar os já existentes substituindo-os por aterros sanitários de material sem possibilidade de reaproveitamento ou decomposição (matéria orgânica).
Lixo hospitalar / Foto: Amannda Oliveira |
Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Aplicada – IPEA, o Brasil perde a cada ano cerca de R$ 8 bilhões por não reciclar o seu lixo. O que mostra que a nossa desorganização, além de causar mal ao mio ambiente e a nós mesmo, causa a economia do país.
A reutilização dos resíduos sólidos, vai reduzir a extração de material na natureza, a emissão de gases do efeito estufa e dará oportunidade a milhares de catadores de se profissionalizar aumentando a sua renda mensal.
Foto: Amannda Oliveira |
Um dos grandes desafios da nova lei, será conscientizar a população a separar o lixo de forma adequada , bem como jogar lixo no lixo, uma vez que uma simples volta pelas ruas das nossas cidades, mostram quanto longe estamos de uma educação que respeita o meio ambiente. Arcoverde é um bom exemplo disso, quem caminha pelas ruas com olhar mais atento, chega a se assustar com a quantidade de lixo que a população joga em lugares impróprios. Tem lixo no canal (incluindo um sofá), lixo próximo as escolas (inclusive lixo hospitalar), papel no chão, nas praças. E não é que não passe o carro pra apanhar o lixo na rua não, é que infelizmente, as pessoas não tem educação mesmo.
O Ministério do Meio Ambiente afirmou que campanhas educativas serão vinculadas em rádios e televisão em relação ao manejo do lixo nas casas. Acredito que seria mais apropriado seções de lavagem cerebral pra ser se as pessoas realmente mudam de atitude.
Amannda Oliveira
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